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Mais de 200 GW de solar devem ser adicionadas em todo o mundo em 2021

Segundo a BNEF, a implantação de novos sistemas conectados à rede deverá crescer ainda mais nos próximos anos

Autor: 25 de fevereiro de 2021Mundo
2 minutos de leitura
Mais de 200 GW de solar devem ser adicionadas em todo o mundo em 2021

Segundo relatório divulgado pela Bloomberg (BNEF), 209 GW de potência de energia solar podem ser instalados este ano no mundo – acima dos 141 GW em 2020.

O último Q1 2021 Global PV Market Outlook apontou também que a implantação de novos sistemas fotovoltaicos conectados à rede deverá crescer ainda mais nos próximos anos. A expectativa é que sejam adicionados 221 GW em 2022 e 240 GW em 2023.

“Pelo menos 160 GW de potência de solar serão implantados em 2021. A maioria dos mercados crescerá, especialmente a Índia, que tem um grande número de projetos atrasados ​​em 2020, e a China, que deve manter o crescimento para manter o curso para sua meta de zero líquido para 2060”, afirmaram os analistas da BNEF. 

Ademais, descartaram quaisquer preocupações em torno da escassez de oferta, apontando para expansões “massivas” de capacidade de polissilício, wafer e vidro que foram planejadas. 

“Embora alguns gargalos de polissilício persistam, os preços do material devem se estabilizar em torno de US$ 12 / kg este ano”, relataram os especialistas.

De acordo com a Bloomberg, tal cenário facilitará também a capacidade de módulo, que deve permanece forte. “Esperamos que os valores caiam para cerca de US$ 0,19 / W para módulos padrão baseados em wafers de 166 mm, com painéis de formato maior comandando um prêmio em mercados sem tarifas comerciais punitivas”. 

Outro ponto destacado pelo estudo é que há silício suficiente de fora de Xinjiang para atender à demanda, mesmo que os Estados Unidos e a Europa estabeleçam sanções efetivas aos produtos da província.

“Sanções sobre o silício da província chinesa de Xinjiang podem exigir que os fornecedores de lingotes mantenham alguns produtos sem mistura para abastecer os mercados dos EUA e da Europa. Isso pode aumentar ligeiramente os preços e favorecer a First Solar, o principal fornecedor de módulos não baseados em silício”, disseram os analistas.

Mateus Badra

Mateus Badra

Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020. Atualmente, é Analista de Comunicação Sênior do Canal Solar e possui experiência na cobertura de eventos internacionais.

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