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Abertura do Mercado Livre avança para abranger mais consumidores

Segmento é responsável por 35% de toda a energia consumida no país, segundo a CCEE

Autor: 1 de abril de 2022maio 3rd, 2022Brasil
2 minutos de leitura
Abertura do Mercado Livre avança para abranger mais consumidores

No último ano, o crescimento do consumo no Mercado Livre de Energia foi de 6,1%. Foto: Copel/Reprodução

Desde o final de 2021, a proposta de abertura do Mercado Livre de Energia para consumidores de menor porte vem registrando avanços.

Em novembro, a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), entregou ao MME (Ministério de Minas e Energia) e à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), a primeira parte de um estudo que sugere melhorias regulatórias necessárias a essa abertura. 

No dia 31 de janeiro, foi a vez da ABRACEEL (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) entregar ao MME uma proposta de cronograma para a abertura gradativa e sustentável para todos os consumidores, inclusive residenciais, até janeiro de 2026.

O documento, juntamente com os estudos da ANEEL e da CCEE, servirá de base para uma consulta pública sobre o cronograma nas próximas semanas. Atualmente, o ACL (Ambiente de Contratação Livre) é restrito apenas aos consumidores com demanda contratada acima de 500 kW, como indústrias, shoppings e outras empresas de médio e grande porte.

“Quando falamos em ACL significa que as empresas escolhem de quem querem contratar energia e negociam diretamente com as geradoras e comercializadoras as condições de compra, como volume de energia contratado, prazo de fornecimento, entre outros aspectos”, explica Braz Justi, CEO da Esfera Energia.

O executivo ressaltou ainda que, com isso, é possível alcançar uma economia de mais de 30%, além da previsibilidade de custos, já que as empresas conseguem saber quanto gastarão durante a vigência do contrato.

Mercado em crescimento

No último ano, o crescimento do consumo no Mercado Livre de Energia foi de 6,1%, segundo dados da ABRACEEL. Atualmente, o segmento já é responsável por 35% de toda a energia consumida no país – estimativas da CCEE apontam que já são quase 10 mil agentes consumidores livres ou especiais no Brasil, cerca de 16% a mais do que o registrado em 2020.

Um estudo da própria CCEE revela ainda que, reduzindo o consumo mínimo exigido, outras 175 mil unidades consumidoras ligadas em alta tensão poderiam aderir a esse ambiente de negócios, aumentando a participação do Mercado Livre para 46%.

O estudo aponta também que outras milhares de unidades consumidoras já poderiam migrar para o ACL considerando as regras atuais. “Muitas empresas ainda desconhecem a dinâmica do Mercado Livre de Energia e os benefícios que teriam se operassem nesse ambiente de contratação”, comentou Justi.

Henrique Hein

Henrique Hein

Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como repórter do Jornal Correio Popular e da Rádio Trianon. Acompanha o setor elétrico brasileiro pelo Canal Solar desde fevereiro de 2021, possuindo experiência na mediação de lives e na produção de reportagens e conteúdos audiovisuais.

2 comentários

  • Romualdo Reis Bispo disse:

    Que bom que as oportunidades de economia chegará a qualquer tipo de consumidor.

  • Alexandre Augusto Ceolin disse:

    Quando o Brasil vai acordar para a energia solar?????

    Além de ser “gratis” pois você paga com aquele valor mensal que iria pra concessionária, há a lucratividade “economia de quase 90%” para o B

    Para UC tipo A, economia de quase 60%

    Tipo B: uma continha de 1.000,00, em 30 anos da 2.400.000,00 pra concessionária, e vc faz um sistema em 48x dos mesmo 1.000,00 (ou paga isso ou paga 2.400.000,00)

    Acordem: governos gastam trilhões por ano (vamos pegar essa grana e colocar em hospitais, estradas, educação, segurança etc….) parem de jogar na sarjeta das concessionárias……..

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