ABSAE lança estudo que projeta R$ 77 bi no mercado de baterias até 2034

A publicação aponta para o crescimento do armazenamento de energia no Brasil e reforça o papel da tecnologia na transição energética
Absae lança estudo que projeta R$ 77 bi no mercado de baterias até 2034
Foto: Freepik

A ABSAE (Associação Brasileira de Armazenamento de Energia) lançou um estudo inédito sobre o mercado brasileiro de armazenamento por baterias (BESS). O levantamento traça um panorama detalhado das oportunidades, desafios e projeções para o setor. A expectativa é que o mercado movimente cerca de R$77 bilhões até 2034, com 72 GWh de capacidade instalada.

Para o presidente da ABSAE , Markus Vlasits, o armazenamento já é realidade no Brasil e tende a crescer rapidamente. “Existem projetos em andamento, tecnologias maduras e um mercado pronto para decolar”, destacou. 

Segundo a associação, o setor aguarda com expectativa a aprovação do Marco Legal do Armazenamento, apontado como essencial para garantir segurança jurídica e atrair investimentos.

Três frentes com alto potencial de expansão

O estudo identifica três segmentos com maior potencial de desenvolvimento: o mercado off-grid, voltado para áreas isoladas e programas de eletrificação rural; a reserva de capacidade, que visa suprir o déficit de potência do SIN (sistema elétrico nacional); e o C&I (setor comercial e industrial), que busca maior economia e confiabilidade com uso de baterias para gestão de carga.

Entre os destaques, o segmento C&I pode representar 45% da capacidade instalada até 2034, com potencial de movimentar até R$32 bilhões. Já o mercado off-grid deve atingir 9,3 GWh no mesmo período, beneficiando especialmente o agronegócio irrigante. No caso da reserva de capacidade, a projeção é de 30 GWh, com necessidade urgente de 4 GW já em 2027.

Além dos ganhos econômicos, o estudo da ABSAE aponta benefícios ambientais expressivos. A substituição do diesel por sistemas híbridos com baterias pode eliminar mais de 1 bilhão de litros do combustível até 2034, evitando a emissão de milhões de toneladas de CO 2. O avanço do setor ainda deve impulsionar mercados adjacentes, como serviços ancilares, infraestrutura de T&D e mobilidade elétrica.

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Raphael Guerra
Estudante de jornalismo na PUC Campinas. Atuou na Futpress, TV Século 21, ENM e Rádio Campinas Digital. Possui experiência em podcast, televisão, rádio, notícias e assessoria de imprensa.

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