O Aeroporto de Macaé (RJ) iniciou a construção de uma usina de energia solar que permitirá abastecer integralmente suas operações com energia limpa a partir de fevereiro de 2026.
O projeto integra a estratégia da concessionária Zurich Airport Brasil, responsável pela administração do terminal, de ampliar o uso de soluções sustentáveis na infraestrutura aeroportuária nacional.
Com potência instalada de 1 MW e 1.455 módulos fotovoltaicos, a usina garantirá o suprimento total da demanda energética do terminal, representando uma economia estimada de 49% nos custos mensais de energia elétrica.
O investimento total é de R$ 2,8 milhões, com conclusão das obras prevista para dezembro. O projeto soma-se a outros aportes recentes realizados no aeroporto, que recebeu R$ 220 milhões na construção de uma nova pista de pousos e decolagens, inaugurada em junho deste ano.
“Estamos investindo em soluções que diminuem o impacto ambiental das operações aeroportuárias e contribuem para um futuro mais sustentável para a região onde atuamos”, afirma Ricardo Gesse, CEO da Zurich Airport Brasil.
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Contexto setorial
O investimento reflete uma tendência global de descarbonização no setor aeroportuário, alinhada às metas de neutralidade de carbono da ACI (Airport Carbon Accreditation).
No Brasil, outros terminais também avançaram na adoção de energia solar, como:
- Aeroporto de Viracopos (SP), que opera um sistema fotovoltaico de 2 MW em parceria com a CPFL Soluções, abastecendo parte das operações do terminal;
- Aeroporto de Florianópolis (SC), administrado pela própria Zurich Airport Brasil, que já conta com uma usina solar de 4,2 mil painéis e abastecimento 100% renovável;
- Aeroporto de Salvador (BA), operado pela Vinci Airports, que foi o primeiro do país a operar com energia 100% solar, reduzindo em mais de 30% suas emissões.
- Aeroporto Internacional de Brasília (DF), que implantou uma planta de 3 MW, uma das maiores do setor no país, com expansão prevista até 2026.
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