Após seis meses consecutivos sob bandeira vermelha, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou a mudança da bandeira tarifária vermelha patamar 1 para amarela a partir desta segunda-feira (1º).
Segundo a Agência, a alteração sinaliza uma leve melhora nas condições de geração de energia no país, mas ainda exige cautela.
Assim, com a nova bandeira, a tarifa adicional cobrada na conta de luz será de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos, em comparação aos R$ 4,46 cobrados na bandeira vermelha patamar 1.
De acordo com a ANEEL, a decisão reflete um cenário mais favorável, influenciado principalmente pela entrada do período chuvoso em várias regiões do Brasil.
Porém, apesar da expectativa de aumento das chuvas em dezembro em relação a novembro, a previsão permanece abaixo da média histórica para o mês, o que exige manutenção de parte do parque termelétrico em operação.
A Agência afirmou ainda que essas usinas, com custo de geração mais elevado, continuam sendo acionadas para garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica.
Outro ponto destacado pela ANEEL é que a redução no custo não significa estabilidade completa no sistema. Isso porque a sinalização da bandeira amarela não elimina os riscos associados à volatilidade climática, mas representa um pequeno alívio no orçamento das famílias e empresas brasileiras.
Bandeiras tarifárias: o que são e como elas impactam sua conta de energia?
O cenário hidrológico das próximas semanas será determinante para a manutenção ou não dessa condição mais branda.
Mecanismo das bandeiras tarifárias
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias foi desenvolvido para tornar mais transparente o custo real da geração de energia no Brasil. As bandeiras indicam ao consumidor final se há aumento nos custos de produção e permitem o ajuste mensal das tarifas, evitando o repasse acumulado desses custos no reajuste anual.
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