ANEEL aprova edital de leilão para contratação de energia de fontes hidrelétricas

Segundo a agência, mais de 240 projetos foram cadastrados na EPE, totalizando 2.999 MW de potência
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Reunião da diretoria da ANEEL desta terça-feira (22). Foto: Michel Jesus/ANEEL
A diretoria da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou o edital do Leilão de Energia Nova A-5 de 2025. O certamente, agendado para 22 de agosto, é voltado para a compra de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração de fonte hidrelétrica. A agência já havia aprovado as contribuições apresentadas em consulta pública.

A sessão pública do leilão será na modalidade por quantidade, com suprimento por 20 anos e início previsto para 2030. A expectativa do MME (Ministério de Minas e Energia) é negociar, no mínimo, 30% da energia habilitada do empreendimento.

De acordo com o edital, o CMR (Custo Marginal de Referência) será de R$ 411,00/MWh. O mesmo valor será aplicado para os preços iniciais iniciais para empreendimentos sem outorga e para empreendimentos com outorga sem contrato. Já os empreendimentos com outorga com contrato terão preços de referência de R$ 221,55/MWh e de R$ 316,50/MWh (para PCH e CGH).

Segundo a agência, 241 projetos de empreendimentos foram cadastrados na EPE (Empresa de Pesquisa Energética), totalizando 2.999 MW de potência. Os números representam quase o dobro do último leilão A-5, realizado em 2022, que contabilizou 90 projetos e 1.516 MW de potência. A consulta pública deste ano aceitou dez das 48 contribuições recebidas.

ANEEL autoriza reajustes de até 43% para distribuidoras e permissionárias

A diretoria da ANEEL também aprovou, nesta terça-feira (22), os reajustes tarifários anuais para cinco distribuidoras de energia e quinze permissionárias. As empresas têm atuação nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná.

As cinco concessionárias que tiveram os reajustes aprovados foram Demei, Eletrocar, Hudropan, Mux Energia e Nova Palma. Todas atuam em solo gaúcho e atendem cerca de 127 mil unidades consumidoras. O efeito médio entre elas variará de 1,58% a 20,94%.

Entre as permissionárias, foram alegados os custos com pagamento de encargos setoriais, atividades de distribuição, compra de energia, transporte de energia e componentes financeiros como justificativas para os reajustes. O efeito médio deles oscilará entre -4,56% e 43,91%.

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Foto de Manoel Guimarães
Manoel Guimarães
Atuou como repórter, locutor de rádio e assessor de comunicação. Passagens por redações e pelos três Poderes da República. Acompanha o setor elétrico desde 2016.

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