A região da Grande Assunção, no Paraguai, tem capacidade para receber uma usina de recuperação energética de resíduos (URE) com 66 MW de potência instalada, em um projeto que pode atrair cerca de 4,8 bilhões de guaranis, o equivalente a R$ 3,6 milhões.
A proposta foi apresentada por Yuri Schmitke, presidente da ABREN (Associação Brasileira de Energia de Resíduos), durante a Expo Resíduos 2025, evento dedicado à geração de energia a partir de resíduos sólidos.
De acordo com a entidade, além de oferecer uma alternativa ambientalmente superior aos lixões e aterros sanitários, a instalação teria impacto socioeconômico relevante, com a geração de 4 mil empregos ao longo de 40 anos.
A ABREN estima ainda que a URE reduziria gastos públicos em aproximadamente R$ 34 milhões por ano na área de saúde e outros R$ 31 milhões com danos ambientais, além de evitar a emissão anual de mais de 1,5 milhão de toneladas de CO₂ equivalente.
“Essa é uma tecnologia utilizada há mais de 50 anos em diversos países do mundo. A cargo de exemplo, há mais de 3 mil UREs em todo o planeta, com usinas no Japão, China, Franca, e Dinamarca, por exemplo. Porém, a América do Sul está muito atrasada nesse sentido. O Brasil está construindo na cidade de Barueri, em São Paulo, a primeira URE da América do Sul. O Paraguai pode e deve seguir esse mesmo exemplo. O potencial do país é gigantesco”, destacou Schmitke.
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