A BelEnergy deu o primeiro passo para sua expansão na América Latina e definiu a Argentina como destino inicial. A escolha, segundo a empresa, combina oportunidade estratégica, potencial de mercado e familiaridade operacional.
A decisão ocorre em um momento de amadurecimento do setor solar argentino. Segundo Filipe Bailoni, diretor Comercial da BelEnergy Argentina, a Argentina reúne alto índice de irradiação, crescimento na demanda por fontes renováveis e um ambiente regulatório mais aberto a investimentos.
“A Argentina reúne um cenário muito promissor: alto potencial de geração solar, crescimento da demanda por energia limpa e um mercado em amadurecimento que abre espaço para players inovadores. Além disso, a proximidade geográfica facilita a operação e a construção de relacionamentos sólidos”, afirma.
Segundo o executivo, a presença no país vizinho está alinhada ao plano de crescimento da BelEnergy na América Latina, com foco em soluções limpas e acessíveis.
“Nossa expansão para a Argentina está alinhada ao objetivo da BelEnergy de se consolidar como referência em soluções solares na América Latina. Esse movimento reforça nossa visão de longo prazo: levar energia acessível, sustentável e de qualidade para mais países, sempre com foco em inovação e proximidade com os clientes”, explica.
Ainda de acordo com o Bailoni, a decisão sobre o destino da expansão não foi baseada em um único fator. A empresa já tinha experiência com outras operações na Argentina, o que reduziu incertezas e riscos.
“Na prática, foi a soma de fatores. A longa experiência do grupo operando, em outras frentes, na Argentina, foi um fator determinante, uma vez que já conhecemos as nuances do país e as particularidades econômicas e políticas. A proximidade geográfica, que garante mais agilidade logística, somada ao tamanho do mercado e ao momento de abertura para investimentos em energias renováveis, tornaram a Argentina a escolha natural para esse próximo passo”, destaca.
Mercados em ritmos diferentes
A BelEnergy observa ainda que, apesar das semelhanças na demanda por fontes alternativas, Brasil e Argentina estão em momentos distintos de evolução.
“Ambos os países compartilham a crescente busca por alternativas energéticas, mas enquanto o Brasil já está em uma fase de maior maturidade e consolidação da geração distribuída, a Argentina ainda está em expansão inicial, o que representa um campo fértil para desenvolvimento”, avalia Bailoni.
Na visão da BelEnergy, o mercado argentino apresenta espaço promissor em diferentes frentes. “Enxergamos oportunidades em todas essas frentes, mas especialmente na geração distribuída, que acompanha a tendência global de descentralização da energia, e no storage, que será um diferencial competitivo importante à medida que a matriz renovável se expande. Grandes usinas também representam um caminho de alto impacto, e a BelEnergy está preparada para atuar em todas essas frentes”, conclui Bailoni.
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