O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) informou que acompanha de perto o agravamento da crise na geração de energia no país.
Responsável por financiar grande parte das usinas renováveis brasileiras, o banco sinalizou que deverá revisar contratos de crédito e até conceder alívio nas obrigações financeiras de empresas afetadas pelos cortes na geração — conhecidos como curtailment.
Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que a instituição atuará na defesa das companhias e na preservação dos empreendimentos.
“O BNDES é o maior financiador de energia renovável do mundo. Grande parte dessas geradoras de energia renovável de solar e de eólica são clientes do banco. A gente tem acompanhado”, disse ela.
A executiva reforçou ainda que o banco manterá uma postura colaborativa diante das dificuldades financeiras enfrentadas pelo setor.
“O BNDES é um banco que não vai quebrar projeto ou pôr a faca no pescoço de empresas que fiquem sem receita. A gente vai sim negociar liberação de conta reserva, waiver se necessário. Vamos proteger os projetos e ficar do lado do cliente”, destacou.

Cortes na geração disparam
Os cortes na geração de energia renovável aumentaram 230% entre janeiro e agosto de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior, gerando prejuízos estimados em R$ 3,2 bilhões para o setor. É o que aponta um estudo da consultoria Volt Robotics, com base em dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
De acordo com o levantamento, os cortes — conhecidos como curtailment — totalizaram 51 MWmédios entre janeiro e agosto de 2022. Esse volume cresceu para 150 MWmédios em 2023 e disparou para 3.256 MWmédios em 2025.
Os cortes na geração são determinados pelo ONS para equilibrar o sistema elétrico. Com a rápida expansão das usinas solares e eólicas, o excesso de geração em determinados horários e a falta de capacidade de escoamento da energia têm levado a uma redução forçada na produção, comprometendo a receita das empresas e pressionando a sustentabilidade financeira do setor.
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Uma resposta
“O BNDES é um banco que não vai quebrar projeto ou pôr a faca no pescoço de empresas que fiquem sem receita. A gente vai sim negociar liberação de conta reserva.
Isso será feito para os grande braços das proprias concessionarias.
E para nôs pequenos empreendedores e instaladores, vamos ter que fechar,
Ano 2024 (Dados oficiais da Aneel)
Geraçäo Centralizada /Mercado Livre
Subsídio Eterno e Crescente.
* Unidades consumidoras de Grandes Consumidores: 66.986
* Subsídios: R$ 13,05 Bilhões
* Equivale a R$ 194.840,46 por unidade consumidora / ano
Usinas centralizadas num único lugar sem infraestrutura de rede para escoar, dinheiro vai para fora para grandes grupos multinacionais.
Geração Distribuída
– Lei 14.300 consumidor já paga a rede, subsídio reduz ano a ano, conforme Rampagem atual
* Unidades consumidoras de pequenos consumidores: 5.747.247 milhões
* Subsídios: R$ 11,61 Bilhões
* Equivale a R$ 2.020,11 por unidade consumidora/ ano
*praticamente pouco mais de 01 salário mínimo ao ano*
Qual subsídio é democrático e gerador de empregos e desenvolvimento em mais de 5000 municípios?
Quem é bilionário para bancar todas matérias da mídia após a vitória dos pequenos na Mp1300 e querem atacar o subsídio dos pequenos para apropriar-se dessa fatia e garantir seus lucros bilionários para multinacionais que sem planejamento ganharam benefícios de descontos eternos da rede, mas esqueceram que não tem rede onde concentraram a construção das usinas e por isso tem corte de energia. A culpa não é do telhado, mas da ganância e desordem de grandes executivos de multinacionais que agora financiam am mídia para atacar o produtor rural e comercial que tem como único caminho para economizar a geração no telhado.