Com o aumento do consumo de energia elétrica no Brasil, condomínios residenciais e comerciais têm ampliado o interesse por soluções que ofereçam mais economia e previsibilidade nos custos. Nesse cenário, o Mercado Livre de Energia tem se consolidado como uma das alternativas para esse público.
De acordo com a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), o consumo nacional de energia somou 144.186 GWh no primeiro trimestre de 2025 — alta de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O setor residencial liderou esse crescimento, com alta de 3,4% (47.822 GWh), enquanto o comercial somou 27.073 GWh.
Esse movimento vem sendo impulsionado por mudanças regulatórias, especialmente pela Portaria nº 50/2022 do MME (Ministério de Minas e Energia), em vigor desde janeiro de 2024.
A norma garante a todos os consumidores do Grupo A — ou seja, aqueles conectados à rede de média e alta tensão — o direito de escolher seus fornecedores de energia. Nesse cenário, comercializadoras de energia têm registrado aumento na procura por parte de condomínios.
Em contato com o Canal Solar, a Prime Energy — que fornecedora de soluções do Grupo Shell para consumidores empresariais — informou que registrou um aumento de mais de 40% nos contratos fechados com condomínios residenciais, com maior concentração nas regiões do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
No segmento comercial, os condomínios apresentaram um consumo médio de 131,57 MWh em um período inferior a 12 meses, segundo a empresa.
“Observamos um crescimento expressivo no número de condomínios em busca de soluções voltadas à eficiência energética, o que mostra que o Mercado Livre de Energia tem se destacado como uma alternativa não apenas viável, mas atrativa”, revelou Luiz Sigiliano, diretor comercial da Prime Energy.
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