A carga nacional de energia elétrica – que corresponde ao consumo somado às perdas no sistema – deve alcançar 83.803 MW médios em outubro, o que representa uma alta de 2,5% frente ao mesmo mês do ano passado, de acordo com projeções do ONS (Operador Nacional do Sistema) divulgadas na última sexta-feira (26).
Segundo o operador, o avanço é esperado em todos os subsistemas, com destaque para o Norte, que apresenta a maior taxa de crescimento:
- Norte: +6,5% (8.808 MWmed)
- Nordeste: +3,3% (14.140 MWmed)
- Sul: +1,9% (13.750 MWmed)
- Sudeste/Centro-Oeste: +1,8% (47.105 MWmed)
Além da carga, o ONS também atualizou as projeções para a ENA (Energia Natural Afluente) até o final de outubro. Em todos os submercados, a expectativa é de índices abaixo da MLT (Média de Longo Termo), medida que compara a vazão natural dos rios com o padrão histórico.
- Sul: 95% da MLT
- Sudeste/Centro-Oeste: 65% da MLT
- Norte: 57% da MLT
- Nordeste: 51% da MLT
Segundo o diretor-geral do ONS, Marcio Rea, o cenário está de acordo com a sazonalidade: “Durante o mês de outubro as precipitações estão próximas da média nas principais bacias hidrográficas do SIN (Sistema Interligado Nacional), com a temperatura variando entre normal e acima da média em todo o país. Essas condições são compatíveis com o período do ano e o sistema dispõe dos recursos necessários para o atendimento da demanda”.
Os reservatórios também seguem em níveis considerados confortáveis. A previsão para a EAR (Energia Armazenada) no fim do mês indica índices iguais ou superiores a 50% em três regiões: Sul (84,2%), Norte (67,8%) e Nordeste (50,0%). O Sudeste/Centro-Oeste, que concentra cerca de 70% da capacidade de armazenamento do SIN, deve encerrar outubro com 48,0%.
Já o CMO (Custo Marginal de Operação) está projetado em R$ 296,82 em todos os subsistemas.
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