A China anunciou, nesta quarta-feira (5), um plano para expandir a sua matriz de energia renovável como parte de sua estratégia de combate às mudanças climáticas.
O país tem a meta de atingir o pico de emissões de dióxido de carbono antes de 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060.
Como principal emissor global de gases de efeito estufa, a China pretende acelerar a instalação de parques renováveis, desenvolver grandes projetos em áreas desérticas e criar de uma rota direta de transmissão de energia, conectando o Tibete a Hong Kong, Macau e Guangdong, no sudeste do país.
A informação foi divulgada em relatório oficial publicado pelo NDRC (Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma), órgão responsável pelo planejamento econômico do país.
“A China trabalhará de forma ativa e prudente para atingir o pico das emissões de carbono e alcançar a neutralidade de carbono”, destaca o documento.
Projetos estratégicos e desafios ambientais
Apesar do foco em energia renovável, o documento ressalta que o carvão continuará sendo um recurso essencial. A China planeja aumentar sua produção este ano, mesmo enquanto testa tecnologias de baixo carbono em termelétricas.
Atualmente, a China enfrenta dificuldades para equilibrar o crescimento econômico com suas metas ambientais. Em 2023, houve uma redução de 3,4% na intensidade de carbono por unidade de PIB, um desempenho abaixo das expectativas do governo, devido ao aumento no consumo de energia e às condições climáticas extremas.
O país já havia estabelecido uma meta de redução de 18% na intensidade de carbono no período de cinco anos até 2025, mas há incertezas sobre o cumprimento desse objetivo dentro do prazo.
Com informações da Agência Reuters
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