A energia solar ultrapassou a marca de 46 GW de capacidade instalada no Brasil, segundo levantamento publicado pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
Segundo a entidade, o setor fotovoltaico nacional já atraiu mais de R$ 214,9 bilhões em investimentos, gerou mais de 1,38 milhão de empregos no país e evitou a emissão de 55,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Adicionalmente, a associação destaca que os negócios no setor fotovoltaico também garantiram mais de R$ 66 bilhões em arrecadação aos cofres públicos, montante esse que pode ser utilizado para melhorias em diversas áreas sociais, como saúde e educação.
Somente neste ano, a fonte já adicionou pouco mais de 9 GW à matriz elétrica nacional, somando os segmentos de geração distribuída e centralizada. Atualmente, a participação da energia solar na matriz elétrica nacional equivale a 19,4%.
Na geração distribuída, são 31,2 GW de potência instalada. Isso equivale a cerca de R$ 150,6 bilhões em investimentos, R$ 44,9 bilhões em arrecadação e mais de 936 mil empregos verdes acumulados, espalhados pelas cinco regiões do Brasil.
Atualmente, a tecnologia solar é utilizada em 99,9% de todas as conexões de micro e minigeração distribuída no país, liderando com folga o segmento.
Já as grandes usinas solares possuem cerca de 14,9 GW de potência no país, com R$ 63,9 bilhões em investimentos acumulados e mais de 447 mil empregos verdes gerados.
Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, destaca que o protagonismo da fonte solar na na transição energética brasileira contribui fortemente para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, em todas as esferas da sociedade.
“Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e ajudar no combate ao aquecimento global, a fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar, independência energética e prosperidade das nações”, explica o executivo.
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Uma resposta
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