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Energia solar em escolas contribui para avanço da educação no país 

Instalações solares promovem economia, sustentabilidade e mais qualidade de ensino para crianças e jovens
Energia solar em escolas contribui para avanço da educação no país
Placas de energia solar instaladas na Escola Municipal Prof. Milton de Magalhães Porto, em Uberlândia (MG). Foto: WA Solar/Reprodução

Um estudo realizado com escolas públicas de Belo Horizonte (MG) apontou que, em 2015, instituições de ensino com uma média de 800 alunos chegavam a consumir 7 MWh por mês, na época equivalente a R$ 3,1 mil (considerando o valor da tarifa de baixa tensão da Cemig).

Já para as escolas de porte médio no Brasil pode gastar até R$ 20 mil por mês apenas com energia elétrica. Considerando o preço médio do do kWh, de R$ 0,60 a R$ 1,00, considerando a região, bandeira tarifária e tipo de consumo.

Porém, de acordo com a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a instalação de placas solares pode reduzir em até 95% os custos de energia. Ou seja, o uso de energia solar nas instituições de ensino pode reduzir a quase zero as despesas energéticas.

Essa redução de despesas permite que os recursos economizados sejam aplicados em outras áreas da educação como melhoria da infraestrutura, modernização de equipamentos, alimentação, materiais pedagógicos ou eventos culturais, por exemplo. Além de assegurar que as atividades não sejam interrompidas por falta de energia.

Ou seja, para além dos benefícios financeiros, há benefícios diretos à educação e para criar uma consciência sustentável entre as crianças e jovens.

Muitas prefeituras e governos estaduais e iniciativas já têm destinado verbas e incentivos fiscais para facilitar essa transição, confira alguns exemplos.

Uberlândia (MG) 

Placas de energia solar foram instaladas no telhado da Escola Municipal Prof. Milton de Magalhães Porto, em Uberlândia (MG), gerando economia de mais de 70% nas contas de luz. 

Além disso, a energia solar é instrumento de aula em diversas disciplinas como matemática e geografia. A instalação é resultado de um financiamento coletivo organizado pelo Greenpeace Brasil para levar a escolas públicas.

Instalação das placas na Escola Municipal Prof. Milton de Magalhães Porto
Instalação das placas na Escola Municipal Prof. Milton de Magalhães Porto. Foto: Greenpeace/Reprodução

Brasília (DF)

Em março deste ano, a Escola Classe 510 do Recanto das Emas, foi a primeira do Distrito Federal a receber uma usina de energia solar. Os 90 painéis instalados, têm capacidade para gerar 6.500 KWh, uma economia anual de cerca de R$ 70 mil. O projeto foi financiado por emenda parlamentar.

1º usina de energia fotovoltaica na Escola Classe 510
1º usina de energia fotovoltaica na Escola Classe 510. Foto: Agência Brasília/Reprodução

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Emily Castro
Graduanda em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Possui experiência na produção de matérias para portais jornalísticos, rádio e podcast.

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