A energia solar movimentou R$ 57,5 bilhões e gerou mais de 500 mil empregos verdes no Brasil entre os meses de março de 2024 e de 2025.
Os dados fazem parte de um levantamento realizado pelo Canal Solar com base em boletins mensais divulgados pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
Nos últimos 12 meses, a fonte renovável também evitou a emissão de aproximadamente 27 milhões de toneladas de CO₂ e garantiu que R$ 18,9 bilhões fossem arrecadados para os cofres públicos por meio da cobrança de impostos.
Os números consideram a soma dos resultados obtidos tanto pelos sistemas de pequeno e médio porte de geração própria (geração distribuída) quanto pelas grandes usinas solares de geração centralizada.
Atualmente, a energia solar representa 22,2% de toda a capacidade instalada da matriz elétrica brasileira, ocupando o segundo lugar entre as fontes de geração – atrás apenas das hidrelétricas, que ainda possuem 44,5% de participação.
Dados acumulados
Somando todos os anos desde o início da implantação da tecnologia no país, a energia solar já atraiu mais de R$ 250,9 bilhões em investimentos, gerou 1,6 milhão de empregos verdes e contribuiu com mais de R$ 78 bilhões em arrecadação tributária, além de ter evitado a emissão de 65,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono.
Apesar do crescimento expressivo, o setor enfrenta entraves que têm impactado uma aceleração ainda maior no Brasil. Entre os principais desafios apontados pela ABSOLAR estão a ausência de ressarcimento aos empreendedores pelos cortes na geração renovável e as dificuldades para conexão de pequenos sistemas de geração própria, especialmente em razão da inversão de fluxo.
Expectativas para 2025
Em sua tradicional projeção anual, divulgada sempre em dezembro, a ABSOLAR estima que a energia solar deverá adicionar mais 13,2 GW de potência instalada em 2025, alcançando 64,7 GW acumulados até o fim do ano. Recentemente, a fonte ultrapassou a marca de 55 GW.
Desse total projetado, cerca de 43 GW devem vir de sistemas de micro e minigeração distribuída, por meio da instalação de usinas em residências, comércios, propriedades rurais e prédios públicos. Os 21,7 GW restantes devem ser oriundos das grandes usinas solares de geração centralizada.
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Uma resposta
Um motor importante para este setor continuar crescendo agora é o cálculo do benefício da geração distribuída a partir de 2029, deixando mais claro a competitividade das instalações em GD2.