Rondônia, Roraima e Amapá se posicionam como os estados mais baratos do Brasil para ter energia solar no segundo trimestre do ano, é o que aponta a pesquisa do Radar, indicador que avalia trimestralmente o preço da energia fotovoltaica, realizado pela Solfácil.
De acordo com o estudo, Rondônia lidera o ranking com o menor preço médio de R$ 2,30 por Wp, representando uma queda de 9% em relação ao trimestre anterior. Roraima segue como o segundo estado mais econômico, com um preço médio de R$ 2,34 por Wp, e uma redução de 15% nos custos. Já o Amapá aparece na terceira posição com o valor de R$ 2,36 por Wp, uma diminuição de 3%.
A pesquisa destaca que a redução dos preços é impulsionada pela queda no custo do polisilício, principal matéria-prima para a fabricação de módulos fotovoltaicos. No Brasil, a média nacional registra o valor de R$/Wp 2,66, com uma queda de 4% no segundo trimestre do ano.
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Centro-Oeste lidera entre as regiões
Em termos regionais, o Centro-Oeste mantém sua posição como a região mais acessível para investimentos em solar, com um custo médio de R$/Wp 2,58. A região registrou uma queda de 3% entre o primeiro e segundo trimestre do ano.
Já o Nordeste registrou a segunda maior queda de preços no segundo trimestre, com o valor de R$/Wp 2,62, com queda de 5% abaixo da média nacional. A redução somada às condições geográficas favoráveis tornam o local atrativo para investimentos em energia fotovoltaica residencial.
O Sul apresentou uma queda de 9% nos preços por R$/Wp 2,60, consolidando-se como a segunda região mais barata do país para instalação de sistemas fotovoltaicos. Por outro lado, o Norte continua sendo a região mais cara para a instalação de energia solar, apesar de uma queda de preços superior à média nacional, com custo de R$/Wp 2,79 e redução de 5% nos preços.
O Sudeste, por sua vez, teve a menor redução de preços entre todas as regiões do Brasil, com o valor médio de R$/Wp 2,74 e diminuição média de 1% entre trimestres, impulsionada pela performance de Minas Gerais, que foi o único estado a não registrar redução nos preços.
Para Fabio Carrara, fundador e presidente da Solfácil, o Brasil vive um momento histórico para a energia solar. “O custo da solar nunca foi tão acessível. Observamos reduções constantes a cada trimestre, e o país já é reconhecido como uma das principais potências mundiais na implementação de projetos de energia solar. Com a contínua diminuição dos custos, é esperado que mais pessoas escolham investir nessa fonte sustentável de energia”, disse o executivo.
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