Confira os fabricantes que lideraram o mercado global de módulos no 1º semestre

Levantamento aponta que seis empresas concentraram mais de 60% das remessas mundiais
Confira os fabricantes que dominaram o mercado global de módulos no 1º semestre
Foto: Freepik

De acordo com levantamento recente da Solarbe e da Solarbe Consulting, que incluiu visitas de campo e análises aprofundadas, as seis principais fabricantes de módulos fotovoltaicos responderam por mais de 60% das remessas mundiais de módulos fotovoltaicos no primeiro semestre de 2025.

Na liderança está a Jinko Solar, que superou a marca de 41 GW em módulos enviados (excluindo células), mantendo sua posição de destaque com estabilidade operacional.

Logo atrás vem a LONGi, impulsionada pelo bom desempenho de seus painéis tipo BC no segmento de geração distribuída e pela força em licitações estratégicas.

A disputa pelo terceiro lugar está acirrada entre JA Solar e Trina Solar, que apareceram tecnicamente empatadas, um um cenário que só será melhor compreendido após a divulgação dos balanços financeiros em agosto.

As quatro maiores empresas do setor, juntas, já detém quase metade do mercado global. Com adição da Tongwei e Astronergy, esse grupo passa a dominar mais de 60% das remessas totais.

Em contrapartida, todas as empresas que figuram entre a 16ª e a 30ª posição não conseguiram reunir 11,2% das remessas globais no período. Esse desnível tem gerado preocupações entre os executivos de empresas menores, que veem o mercado cada vez mais inacessível.

Alguns, inclusive, sugerem que não apenas os pequenos, mas também grandes players ineficientes precisariam sair de cena para reequilibrar a cadeia produtiva.

No segundo trimestre, empresas mais voltadas ao mercado doméstico chinês apresentaram alta nas entregas, em função de uma onda de instalações aceleradas. No entanto, há expectativa de retração para o terceiro trimestre, o que pode alterar o cenário competitivo nos próximos meses.

Outro movimento importante é a revisão de metas por parte de vários fabricantes de destaque, que passaram a priorizar rentabilidade em vez de volume. Confira o estudo completo, clicando aqui.

Em vez de perseguir números expressivos de remessas, essas empresas começam a mirar aspectos estruturais, como inovação tecnológica, saúde financeira e valorização de equipe, atores considerados cruciais para a sustentabilidade de longo prazo.

A preferência de clientes europeus e norte-americanos também reforça essa tendência: nesses mercados, pequenas variações de preço não são determinantes, enquanto reputação, qualidade e diferencial tecnológico têm muito mais peso na decisão de compra.

Confira o ranking:

Fonte: Solarbe Global/Reprodução

 

 

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Caique Amorim
Estudante de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Tenho experiência na produção de matérias jornalísticas.

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