A Keystone Mineração, em parceria com a Huawei Digital Power e a Aggreko, implantará uma microrrede no município de Nova Bandeirante (MT) para atender às demandas energéticas do Projeto Aurífero Juruena.
O MoU (Memorando de Entendimento) prevê uma usina híbrida que combina termelétrica, solar fotovoltaica e baterias, com capacidade inicial de 6 MW e possibilidade de expansão para 20 MW. A previsão é que a estrutura entre em operação ainda em 2025.
A Huawei será fornecedora de referência de equipamentos e sistemas, incluindo inversores solares e a tecnologia de armazenamento BESS (Battery Energy Storage System) do portfólio Luna, enquanto a Aggreko ficará responsável pelo desenvolvimento da solução integrada.
“Estamos entusiasmados com as possibilidades desta colaboração e comprometidos em avançar com os próximos passos para viabilizar este projeto. É um marco histórico poder unir forças com empresas renomadas como a Aggreko e a Huawei, demonstrando o forte compromisso dessas empresas conosco na Amazônia”, afirmou Tim Chen, CEO da Keystone Mineração.
Para Bárbara Pizzolatto, diretora de Negócios Off-Grid da Huawei Digital Power, o projeto é transformador. “Este é um projeto pioneiro e transformador, que materializa nossa missão de promover energia renovável e sustentável em mercados desafiadores e regiões remotas. A solução proposta é totalmente autônoma e traz benefícios significativos de eficiência e impacto ambiental. Nosso sistema de microrrede pode gerar uma economia de até 15% no custo total da usina e reduzir em mais de 23% as emissões de carbono”, explicou.
A executiva destacou ainda a tecnologia grid forming das baterias da Huawei. “Esse diferencial garante segurança, confiabilidade e estabilidade na geração de energia, integrando-se perfeitamente à microrrede. Para nós, é motivo de grande orgulho contribuir com o desenvolvimento social e econômico do Juruena, oferecendo energia limpa para a região amazônica”, ressaltou.
Na avaliação de Cristiano Saito, diretor de Vendas Utilities da Aggreko no Brasil, o projeto marca um avanço para a mineração nacional. “Combinando geração térmica, solar e armazenamento em baterias, o Projeto Juruena prova que é possível trazer inovação energética para regiões com acesso desafiador, reduzindo emissões, garantindo confiabilidade e impulsionando o desenvolvimento das comunidades locais”, afirmou Cristiano Saito, diretor de Vendas Utilities da Aggreko no Brasil.
Segundo as empresas, o Projeto Juruena, voltado para a mineração de ouro, adota um modelo industrial que busca aliar produtividade econômica e responsabilidade socioambiental. Localizada em uma área de cerca de 33 mil hectares, a mina está inserida em uma região de alta riqueza natural, marcada pela presença da floresta amazônica e do rio Juruena. Atualmente, emprega cerca de 80 profissionais diretos e 300 indiretos.
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