Nordeste brasileiro recebe dois novos complexos fotovoltaicos

Complexo Lins (CE) e Complexo Dunamis (RN), somam quase 300 MW de capacidade
Nordeste brasileiro recebe dois novos complexos fotovoltaicos
Foto: Rapeel-ANEEL/Divulgação

O Brasil segue avançando na transição energética com a entrada em operação de dois empreendimentos fotovoltaicos no Nordeste.

O Complexo Fotovoltaico Lins, localizado no município de São Gonçalo do Amarante (CE), e o Complexo Fotovoltaico Dunamis, em Santana do Matos (RN), são agora parte da matriz elétrica nacional.

Complexo Lins

O Complexo Fotovoltaico Lins, localizado no município cearense de São Gonçalo do Amarante entrou em operação no dia 18 de setembro, integra o Novo PAC (Novo Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal.

Composto por 59 unidades geradoras, distribuídas em duas usinas, Lins 01 e Lins 02, o empreendimento soma 182 MW de capacidade instalada. A Usina Lins 01 possui 29 unidades geradoras, totalizando 90 MW, enquanto a Usina Lins 02 conta com 30 unidades e 92 MW de capacidade.

A conexão do complexo à Rede Básica será feita por meio da subestação SE 230 kV Pecém II, assegurando a integração eficiente do sistema à rede elétrica nacional.

O processo de licenciamento ambiental foi conduzido pela SEMACE-CE Superintendência Estadual do Meio Ambiente, que já emitiu as Licenças de Operação para as usinas e para a linha de transmissão associada.

Complexo Dunamis

O Complexo Fotovoltaico Dunamis, por sua vez, entrou em operação no dia 24 de setembro em Santana do Matos, no Rio Grande do Norte. Composto por 36 unidades geradoras, distribuídas em quatro usinas, Dunamis I a IV, o complexo possui uma capacidade instalada de 117,54 MW.

Este projeto também faz parte do Novo PAC, com um investimento estimado em R$ 569 milhões

Além de contribuir com a diversificação da matriz energética, o empreendimento tem um papel estratégico no desenvolvimento econômico e social da região para gerar empregos e estimular a economia local.

A conexão à Rede Básica será realizada por meio de uma subestação elevadora e uma linha de transmissão de 230 kV, em circuito duplo, com aproximadamente 100 metros de extensão.

O licenciamento ambiental foi conduzido pelo Instituto IDEMA-RN (Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte), que emitiu as Licenças de Operação para as usinas e para a linha de transmissão.

As opiniões e informações expressas são de exclusiva responsabilidade do autor e não obrigatoriamente representam a posição oficial do Canal Solar.

Foto de Caique Amorim
Caique Amorim
Estudante de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Tenho experiência na produção de matérias jornalísticas.

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