Quais estados e setores mais migraram para o Mercado Livre no primeiro semestre?

CCEE divulgou dados atualizados do período; confira abaixo o ranking completo
Quais estados e setores mais migraram para o Mercado Livre no primeiro semestre?
Fonte: CCEE/Reprodução

O número de consumidores que migraram para o Mercado Livre de Energia no Brasil manteve ritmo acelerado no primeiro semestre de 2025, segundo levantamento da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).

O mapeamento, divulgado nesta terça-feira (5), mostra que mais de 13,8 mil unidades consumidoras aderiram ao ACL (Ambiente de Contratação Livre) entre janeiro e junho – um crescimento de 26% em relação ao mesmo período do ano passado.

Entre os estados, São Paulo apresentou o maior volume de migrações, com 4.129 novas unidades conectadas ao Mercado Livre nos seis primeiros meses do ano. O dado reflete o grau de maturidade do setor no estado, além da maior concentração de consumidores com perfil apto à migração, segundo a CCEE.

O Paraná se destacou pelo crescimento mais acentuado – o número de adesões no estado aumentou 135% em comparação com o primeiro semestre de 2024. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina também se destacaram.

O avanço, no entanto, não está restrito aos grandes centros urbanos ou às regiões Sul e Sudeste. De acordo com a CCCE, estados como Amazonas, Rondônia, Maranhão e Mato Grosso apresentaram crescimento expressivo, demonstrando que o ACL tem se consolidado como uma realidade nacional.

Veja a seguir os estados que mais aderiram migrações no primeiro semestre de 2025:

Fonte: CCEE/Reprodução

Setor de serviços puxa a fila das adesões

O estudo da CCEE também trouxe uma análise por segmento econômico que revela que o setor de serviços foi o principal responsável pelas novas adesões na primeira metade do ano, com mais de 4,400 unidades migrando para o mercado livre no primeiro semestre. 

O número representa um crescimento de 64% em relação ao mesmo período do ano anterior. Outros segmentos também registraram desempenhos relevantes, como os setores comercial, alimentício, de saneamento e metalurgia. 

Veja a seguir a distribuição setorial das novas adesões:

Fonte: CCEE/Reprodução

 

 

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Caique Amorim
Estudante de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Tenho experiência na produção de matérias jornalísticas.

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