O Brasil registrou, entre 1º e 23 de setembro, 761 focos de incêndio, a maioria em São Paulo. O dado chama atenção por ser praticamente igual ao total contabilizado em todo o período seco de 2025 (794 focos), que ocorreu de 1º de junho a 31 de agosto.
De acordo com informações do Climatempo, as queimadas em setembro não ficaram restritas a áreas desabitadas ou remotas. Pelo contrário: avançaram para regiões próximas a linhas de transmissão, usinas de geração e obras de infraestrutura, elevando a exposição de ativos estratégicos.
O sistema de monitoramento e alerta da empresa também identificou um aumento de 369,6% nos alertas de queimadas em relação à soma do trimestre de junho, julho e agosto.
“O salto reflete como o auge da estação seca amplia os riscos e aproxima os focos de incêndio de locais que impactam diretamente a operação das companhias”, destaca o Climatempo.
A intensificação está ligada à combinação de altas temperaturas, baixa umidade e vegetação ressecada, condições típicas do período. A expectativa é de melhora gradual com a primavera, embora a irregularidade das chuvas ainda imponha riscos.
Para o Climatempo, o cenário reforça a importância da inteligência meteorológica na antecipação de eventos críticos, uma vez que ajudam a ampliar a cobertura de alertas e identificar focos com mais agilidade, “assegurando a segurança operacional e a continuidade dos negócios”, explica Ana Clara Marques, meteorologista da empresa.
Monitoramento e tecnologia
O sistema de monitoramento do Climatempo utiliza dados em tempo real para identificar queimadas, tempestades, ventanias, chuvas de granizo e descargas elétricas. Essas informações são compartilhadas com empresas para apoiar decisões rápidas e assertivas.
Para ampliar a precisão, a inteligência CT-MERGEFIRE integra dados de múltiplos satélites e aplica filtros que eliminam ruídos e inconsistências, garantindo maior confiabilidade na detecção e contribuindo para a prevenção ambiental e a proteção dos ativos empresariais.
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