O setor de serviços liderou o número de adesões ao mercado livre de energia entre janeiro e novembro de 2025, com 6.478 novas unidades consumidoras, segundo dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). Em seguida, aparece o comércio, com 3.945 adesões no mesmo período.

O levantamento da CCEE mostra que 20.586 consumidores migraram para o ambiente de contratação livre de janeiro a novembro deste ano, número que mantém o ritmo elevado de crescimento observado nos últimos anos.

Apesar de ainda estar restrito a unidades conectadas em alta tensão, o mercado livre deve se expandir a todos os consumidores nos próximos anos. A Lei 15.269, aprovada neste ano, estabelece prazos para a abertura do ambiente também a consumidores de baixa tensão: até 24 meses para o setor produtivo e até 36 meses para residências.
Nordeste, Norte e Centro-Oeste ganham força nas adesões
O relatório da CCEE também aponta um avanço da capilaridade regional das migrações, com destaque para o Nordeste, que registrou 3.370 novas conexões, incluindo Bahia e Ceará (837 cada) e Pernambuco (547). No Centro-Oeste, foram contabilizadas mais de 2.000 adesões, sendo 788 apenas no Mato Grosso. A região Norte teve número semelhante, com destaque para o Pará.
As regiões Sul e Sudeste ainda concentram a maior base de consumidores do mercado livre e somaram mais de 14 mil novas unidades até novembro. O estado de São Paulo lidera nacionalmente, com quase 6 mil adesões.

Modelo reúne mais de 82 mil unidades consumidoras
Segundo a CCEE, o mercado livre de energia reúne atualmente mais de 82 mil unidades consumidoras, responsáveis por aproximadamente 43% de toda a eletricidade consumida no país. Em 2015, esse percentual era de pouco mais de 20%.
A entidade atribui o avanço ao amadurecimento do modelo e ao benefício percebido por empresas que buscam maior previsibilidade de custos e flexibilidade contratual.
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