A Thopen, braço da Pontal Energy dedicado ao Mercado Livre de Energia e à geração distribuída (GD), anunciou duas novas captações de recursos via debêntures incentivadas, totalizando R$ 293 milhões. Os aportes serão destinados ao financiamento de 32 projetos de energia limpa em diferentes regiões do país.
A maior operação, no valor de R$ 200 milhões, foi estruturada pela XP Investimentos e viabilizará a implantação de 21 usinas nos estados de Goiás, Bahia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. Mais de 80% desses projetos têm previsão de entrada em operação ainda em 2025; os demais, até o primeiro semestre de 2026. Juntos, somam 58,1 MWp de capacidade instalada.
A segunda captação, no valor de R$ 93 milhões, contou com a participação da Kinea e será aplicada em 11 projetos distribuídos entre Paraná, São Paulo, Maranhão, Bahia e Goiás. As usinas terão capacidade instalada total de 30,5 MWp, com um capex estimado em R$ 127,5 milhões, considerando todo o desenvolvimento dos ativos.
Essa não é a primeira parceria entre Thopen e Kinea. Em abril deste ano, as empresas já haviam estruturado uma captação de R$ 90 milhões para outros projetos renováveis nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo, Paraná e Ceará.
Somente em 2025, a Thopen já investiu mais de R$ 1,7 bilhão em iniciativas voltadas à criação de uma plataforma de migração para o mercado livre e à aquisição de empreendimentos de geração renovável.
A empresa administra atualmente cerca de 250 mil unidades consumidoras e pretende alcançar a marca de 1 milhão de clientes nos próximos anos. O plano estratégico prevê investimentos totais de R$ 2,3 bilhões até 2027.
Juntas, Thopen e Pontal Energy já operam 608 MW em geração centralizada e detêm um portfólio greenfield com mais de 1 GW em projetos em desenvolvimento.
Na geração distribuída, a plataforma possui atualmente 240 MWp em operação e novas usinas em construção que devem elevar essa capacidade para 500 MWp. A meta é atingir aproximadamente 800 MWp em GD até o final de 2026, por meio de projetos próprios e aquisições de terceiros.
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