O setor fotovoltaico brasileiro está em constante transformação, repleto de mudanças, desafios e avanços tecnológicos.
Para lidar com as barreiras à homologação de novos sistemas, motivadas pela preocupação das distribuidoras devido às inversões de fluxo, a ANEEL criou o fast track: um processo simplificado para sistemas com potência de inversor até 7,5 kW, garantindo a aprovação do projeto de forma mais rápida.
Para muitos, essa limitação parecia um obstáculo. Para o integrador estratégico, porém, ela se tornou um desafio de otimização. A questão deixou de ser “é possível instalar?” e passou a ser “como instalar o sistema mais produtivo e rentável dentro desse limite?”. A resposta está na arquitetura do microinversor.
O paradoxo do overload: a chave para maximizar a geração
A regra do Fast Track é simples: o limite de 7,5 kW é na potência do inversor (kW), não na potência dos módulos (kWp). É justamente aí que surge a primeira vantagem estratégica.
O overload inteligente somado a tecnologia MLPE (Eletrônica de Potência a Nível de Módulo) são os verdadeiros segredos para transformar uma limitação regulatória em vantagem competitiva. É isso que garante mais kWh ao cliente final, especialmente em horários de baixa irradiação e dias nublados.
Em um sistema limitado a 7,5 kW de inversores, a única forma de maximizar a geração de energia ao longo do dia é por meio desse conceito: instalar mais potência de módulos para ampliar a produção fora dos horários de pico, compensando com folga o clipping em momentos de alta irradiação.
A batalha da arquitetura: 4 vs. 6 (entradas)
A TSUNESS, assim como outras marcas, oferece soluções robustas de 2.500 W com quatro entradas e 4 MPPTs, como o modelo TSOL-MX2500. No entanto, quando o objetivo é maximizar a performance dentro do limite de 7,5 kW do Fast Track, essa abordagem revela uma limitação crucial: a limitação da potência instalada.
Para 7,5 kW seriam necessárias três unidades do TSOL-MX2500, permitindo a conexão de no máximo 12 módulos. Isso restringe a potência instalada e, consequentemente, a geração total de energia do sistema.
Os integradores da TSUNESS já estão acostumados a instalar sistemas de 7,5 kW utilizando 2 unidades do TSOL-MX2250 (4 módulos) mais 1 unidade do TSOL-MX3000D (6 módulos), atingindo 14 módulos em 7,5 kW.
Agora a TSUNESS desenvolveu uma nova arquitetura que amplia o potencial de geração dos sistemas Fast Track, o TSOL-MX2500D para 6 módulos.
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Notas: Em vermelho os módulos não comerciais. Microinversor de 2,5kW com 4 entradas não oferece boa condição para overload e geram baixa eficiência nos momentos de baixa irradiação
TSOL-MX2500D: Solução avançada para o Fast Track
O microinversor TSOL-MX2500D foi projetado com uma premissa diferente: potência máxima de 2,5 kW com 6 entradas de módulos, o que o torna uma ótima solução para os sistemas Fast Track por alguns motivos:
- Alto fator de overload: Com 3 unidades do TSOL-MX2500D, o integrador pode instalar 18 módulos fotovoltaicos em 7,5 kW ao invés de 12, 14 ou até 16 módulos, como são os sistemas mais comuns, isso aumenta as possibilidades para overload (sobrecarga);
- Mais flexibilidade na escolha dos módulos: A arquitetura de 6 entradas independentes por microinversor permite que a potência máxima de saída seja alcançada mesmo com módulos de menor potência (a partir de 430 W). Por exemplo, ao utilizar módulos de 580 Wp, é possível atingir aproximadamente 35% de overloading, garantindo excelente aproveitamento e flexibilidade de projeto;
- Maior facilidade para Instalação: Devido ao peso e às dimensões, torna-se mais prático e seguro realizar a instalação em telhados utilizando módulos de 580 W em vez de 700 W. Com o microinversor TSOL-MX2500D, o integrador mantém flexibilidade para escolher módulos de menor potência e ainda assim obter um excelente desempenho, com alto fator de overloading.
O integrador que escolhe o TSOL-MX2500D entrega ao cliente final uma usina mais rentável e, ao mesmo tempo, garante sua própria competitividade em um mercado cada vez mais disputado.
E o futuro? Módulos maiores ou menores?
Recentemente, o governo brasileiro revogou cinco ex-tarifários para módulos fotovoltaicos de tecnologia HJT. A decisão foi publicada na Resolução GECEX nº 782/2025, e o fim do benefício foi em 28 de outubro de 2025.
A isenção do Imposto de Importação foi, sem dúvida, o principal fator que incentivou distribuidores a importar módulos maiores de 700 W, mesmo para usinas em telhados.
Agora, sem essa vantagem tributária que impactava diretamente o preço final para o consumidor, módulos em outras faixas de potência passam a ter custo por Wp semelhantes com melhor aplicabilidade.
A tendência é que com o fim dos ex-tarifários, começamos a ver um movimento natural de volta aos módulos de menor potência, entre 550 e 610 W, pela melhor logística e segurança principalmente nas instalações em telhados.
O TSOL-MX2500D se apresenta como avançada solução para o fast track no brasil
O Fast Track é uma solução regulatória para a inversão de fluxo das concessionárias. O novo microinversor TSOL-MX2500D é a oportunidade que o integrador busca como estratégia para maximizar resultados nas usinas de 7,5 kW.
Sua arquitetura de 6 entradas independentes em 2,5 kW alcança alta taxa de overload atingindo a máxima eficiência do sistema com 18 módulos em 7,5 kW. Isso significa mais geração de energia, maior retorno financeiro para o cliente final e vantagem competitiva para o integrador.
O TSOL-MX2500D combina flexibilidade de projeto (MLPE), com segurança (baixa tensão 60Vcc) dispensando RSD e competitividade. Neste cenário, o TSOL-MX2500D se consolida como uma ótima solução já disponível no mercado brasileiro.
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