Os ministros de Energia da União Europeia aprovaram o plano para encerrar totalmente as importações de gás e petróleo da Rússia até 1º de janeiro de 2028. A medida integra a estratégia do bloco para reduzir receitas que possam financiar a guerra na Ucrânia.
Pelo acordo, novos contratos de gás russo ficam proibidos a partir de janeiro de 2026. Os acordos de curto prazo devem ser encerrados até junho de 2026, enquanto os de longo prazo serão extintos em janeiro de 2028. O texto ainda precisa ser negociado com o Parlamento Europeu, que discute sua própria posição.
A proposta foi construída para contornar resistências de Hungria e Eslováquia, países sem litoral que seguem dependentes da energia russa. A aprovação exigia maioria qualificada, o que impediu que um ou dois governos barrassem o avanço. “Nosso interesse é proteger a segurança energética do país”, disse o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico.
Hoje, a Rússia responde por cerca de 12% das importações de gás da UE, recuo significativo em relação aos 45% registrados antes da invasão da Ucrânia em 2022. Paralelamente, o bloco negocia um novo pacote de sanções que pode proibir a compra de gás liquefeito russo já a partir de 2027.
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