O MME (Ministério de Minas e Energia) aprovou 14 projetos estratégicos que incluem usinas solares e sistemas de armazenamento de baterias para a Amazônia Legal. As iniciativas fazem parte do Chamamento Público nº 1/2024, com investimento total de R$ 829 milhões, dos quais R$ 510 milhões serão aportados pelo programa federal.
As propostas foram apresentadas por Eletrobras, Aggreko, Oliveira Energia e Roraima Energia, e terão desenvolvimento em parceria com a própria Eletrobras. Os projetos beneficiarão diretamente 652 mil pessoas em 36 localidades, promovendo economia, estabilidade no fornecimento de energia e redução da emissão de poluentes.
“Estamos dando um passo importante para diminuir a dependência do diesel e ampliar o uso de fontes limpas nas usinas em operação”, afirmou Gustavo Ataide, secretário Nacional de Transição Energética do MME.
Com foco em eficiência, cerca de 90% dos recursos serão destinados à instalação de usinas fotovoltaicas e baterias em municípios como Tefé, Tabatinga e Benjamin Constant (AM). Parte dos recursos também atenderá comunidades de Roraima, como Santa Maria do Boiaçu e Vila Caicubi, com soluções estruturais de geração elétrica.
Transição energética
Além das usinas, o pacote inclui modernização da iluminação pública em cidades como Oiapoque (AP), com substituição de lâmpadas e capacitação de técnicos locais. A expectativa é evitar o consumo de 270 milhões de litros de diesel e a emissão de mais de 800 mil toneladas de CO 2.
O aumento no orçamento reforça a prioridade do Governo Federal para projetos com alto impacto econômico e ambiental. Segundo o MME, os recursos da CDAL (Conta de Desenvolvimento da Amazônia Legal) garantem a execução das propostas com previsibilidade e segurança até o fim da vigência.
Os próximos passos envolvem acompanhamento direto do MME e da Eletrobras, além de novas análises sobre sistemas isolados e projetos de integração energética e logística nos rios Madeira e Tocantins, dentro do escopo do Programa Energias da Amazônia.
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