Mercado livre ganha 5 mil unidades consumidoras e cresce 18% em 12 meses

Segmento segue como indutor das renováveis, absorvendo 55% da eletricidade gerada por usinas solares centralizadas
2 minuto(s) de leitura
27-06-23-canal-solar-Mercado livre ganha 5 mil unidades consumidoras e cresce 18% em 12 meses
Em maio, o custo da energia foi de R$ 89/MWh do mercado livre. Foto: Freepik

O mercado livre de energia atraiu 5.041 unidades consumidoras nos últimos 12 meses encerrados em abril (dados mais recentes disponíveis de forma consolidada), um crescimento de 18% no período.

Com isso, segundo a Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), o segmento totalizou 33.197 unidades consumidoras, responsáveis por 39% do consumo nacional de eletricidade no Brasil.

Outro destaque apontado pela Associação é que, em maio de 2023, o custo da energia, um dos componentes da tarifa elétrica, foi de R$ 284/MWh no mercado regulado e de R$ 89/MWh do mercado livre, uma diferença de 69%.

Energias renováveis

De acordo com a Abraceel, o mercado livre segue como indutor das energias renováveis, absorvendo 76% da eletricidade gerada por usinas a biomassa, 56% por PCH, 48% por eólicas e 55% por solares centralizadas.

Com isso, absorveu 56% da geração de energia consolidada de fontes renováveis incentivadas (eólica, solar, PCH e biomassa), aumento de 10% nos últimos 12 meses.

Demais dados

O levantamento indicou que o mercado livre registrou consumo de 26.518 MW médios em abril, absorvidos por 33.197unidades consumidoras, um volume 10% maior que no mesmo período do ano anterior.

No total, a quantidade de comercializadores de energia chega a 503. Nos últimos 12 meses, 44 novas empresas surgiram, quase 4 por mês.

No Pará (57%) e Minas Gerais (53%), mais da metade da eletricidade demandada mensalmente pelos consumidores já é proveniente do mercado livre de energia.

Imagem de Mateus Badra
Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias Relacionadas

Receba as últimas notícias

Assine nosso boletim informativo semanal