Após bater recorde de expansão no primeiro semestre de 2024, a matriz elétrica brasileira apresentou um ritmo mais lento de crescimento na primeira metade de 2025, segundo dados divulgados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Entre os meses de janeiro e junho, foram adicionados 4,09 GW de capacidade instalada e 68 usinas de GC (geração centralizada). Contudo, no mesmo período do ano passado, o desempenho havia sido significativamente superior: 5,7 GW e 168 usinas conectadas — ou seja, cerca de 1,6 GW a mais de potência e praticamente o triplo de empreendimentos.
Neste primeiro semestre, a principal contribuição à matriz elétrica veio das usinas de geração térmica, com 11 novos empreendimentos e 2.428,05 MW adicionados ao SIN (Sistema Interligado Nacional) — impulsionadas pela entrada da UTE GNA II, no Rio de Janeiro, com 1,7 GW, iniciada em maio.
A energia solar, que foi destaque absoluto em 2024, teve um desempenho mais tímido em 2025. No primeiro semestre de 2024, foram 79 usinas fotovoltaicas adicionadas e 2,9 GW de potência. Já neste ano, foram apenas 17 empreendimentos de geração centralizada, totalizando 738,63 MW.
Além disso, foram incorporadas:
- 25 usinas eólicas, com 828,90 MW;
- 6 PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), com 95,85 MW;
- 2 CGHs (Centrais Geradoras Hidrelétricas), com 4,70 MW.
Entre os estados, o Rio de Janeiro liderou a expansão no semestre, com 1.672,60 MW adicionados. Na sequência aparecem a Bahia (658,20 MW) e Minas Gerais (508,25 MW). Com os acréscimos do semestre, o Brasil alcançou em 1º de julho, uma potência fiscalizada de 212.526,6 MW. Desse total, 84,44% são provenientes de fontes renováveis.
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