Conforme noticiado pelo Canal Solar, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) autorizou reajustes tarifários com percentuais acima dos dois dígitos para distribuidoras de energia em diferentes regiões do país, acentuando a pressão sobre o orçamento das famílias e das empresas brasileiras.
Dois desses reajustes já começaram a valer nesta sexta-feira (4) em municípios do Estado de São Paulo e Tocantins: a Enel-SP teve aumento médio de 13,94% com impacto de 13,47% para consumidores de baixa tensão (residências e pequenos comércios) e de 15,77% para clientes de alta tensão (indústrias e grandes estabelecimentos).
Já na Energisa Tocantins o aumento médio é de 12,68%, alcançando todas as 139 cidades do estado. O impacto será de 13,25% para alta tensão e 12,55% para baixa tensão.
Ambos os reajustes superaram com folga a inflação acumulada dos últimos 12 meses, que foi de 5,32% segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
E não são casos isolados. Um estudo da Abrace Energia, em parceria com a consultoria Ex Ante e publicado nesta quinta-feira (3) pelo Canal Solar, mostra que o custo da energia elétrica no Brasil subiu 1.299% nos últimos 25 anos, quase quatro vezes mais que a inflação oficial do país, que acumulou 326% no mesmo período.
Aumento da conta de luz no século é quatro vezes maior que da inflação
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