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Início / Notícias / Entrevista / AXS aposta na GD e mantém expansão apesar das incertezas

AXS aposta na GD e mantém expansão apesar das incertezas

Nessa entrevista, o CEO da empresa, conta sobre a sua trajetória e as oportunidades de negócio no setor elétrico brasileiro
Acompanhe pelo Whatsapp
  • Foto de Wagner Freire Wagner Freire
  • 29 de outubro de 2025, às 14:17
7 min 39 seg de leitura
AXS aposta na força da GD e mantém planos de expansão apesar das incertezas
Foto: freepik

Em um momento em que o setor de GD (geração distribuída) enfrenta debates regulatórios e incertezas políticas, a AXS Energia segue em rota de crescimento. A empresa prevê investir R$ 1,9 bilhão até 2027, alcançando 350 MW em ativos e ampliando sua base para 50 mil clientes nos próximos dois anos.

O otimismo da AXS se apoia na convicção de que gerar energia próxima ao consumo é o caminho mais eficiente e sustentável para o sistema elétrico.

Fundada em 2021, a AXS faz parte do Grupo Roca, que atua em toda a cadeia do setor elétrico – da engenharia e construção à operação e manutenção. Além de reforçar sua presença na GD, a empresa prepara novos projetos em armazenamento de energia e geração centralizada, mirando a abertura do mercado livre para a baixa tensão e um futuro mais descentralizado e competitivo para o consumidor brasileiro.

Na conversa, Rodolfo Pinto, CEO da companhia, relembra sua trajetória no setor elétrico, comenta as captações recentes – que somam mais de R$ 1 bilhão em debêntures e aportes – e explica por que acredita que a geração distribuída continuará sendo um dos pilares da transição energética brasileira.

Rodolfo, conte um pouco sobre a sua trajetória no setor de energia.

Sou engenheiro, formado em 1997. Trabalhei até 2010 em várias empresas de engenharia e construção, principalmente no setor elétrico, muito voltado à área de hidrelétricas, que era o foco da época.
A partir de 2010 e 2011, fiz dois movimentos importantes. O primeiro foi com a construtora Sete Engenharia, que hoje se chama Elastri, uma empresa que já construiu cerca de 8 GW em projetos hidrelétricos, eólicos e solares. É uma construtora de médio porte, muito focada em obras de energia renovável e sistemas de transmissão.

O segundo movimento foi a fundação da Araxá Solar, uma das pioneiras do setor de energia solar no Brasil. Ela nasceu antes mesmo da Resolução 482, que regulamentou a geração distribuída. Ou seja, começamos antes da legislação existir.

Desde 2011, estou profundamente envolvido no mercado de energias renováveis, solar, eólica e outras.
Entre 2015 e 2018, fiz uma joint venture com uma multinacional francesa, criando a Engie Solar, com o objetivo de operar geração distribuída no Brasil. Em 2018, vendi minha participação e fiquei dois anos em período de non-compete. No fim de 2020, para 2021, fundei a AXS Energia, que é uma empresa jovem, mas que traz mais de 15 anos de experiência acumulada no setor solar brasileiro. Hoje, a AXS caminha para 350 MW em ativos operacionais.

Só para entender: a Engie e a Araxá não têm mais relação com a AXS, certo?

Isso mesmo. Desde 2018, não há nenhuma ligação. Fizemos a joint venture, ela terminou, e depois criei a AXS de forma totalmente independente.

Você começou a AXS com algum investidor ao seu lado?

Não. O investimento inicial foi 100% próprio, cerca de R$ 500 milhões de capital próprio ao longo dos primeiros anos. Depois, recebemos um aporte de R$ 650 milhões da AZ Quest, via um FIP de infraestrutura lançado pela própria gestora.

Além disso, temos várias operações estruturadas no mercado de capitais, de forma bastante convencional, dívidas e debêntures típicas de infraestrutura.

Eu levantei alguns dados e queria confirmar com você. Vocês têm hoje cerca de 20 mil clientes e 200 MW operacionais, certo?

Exato. Temos 20 mil clientes com 200 MW em operação, e outros 150 MW em construção. Até o primeiro trimestre de 2027, vamos concluir os 350 MW. A meta é chegar a cerca de 50 mil clientes até lá.
Canal Solar — E vocês têm 113 projetos em desenvolvimento?

Isso. São 113 projetos no total, mais da metade já operacional e o restante em fase de construção até 2027. Então, os nossos 350 MW estão distribuídos em 113 projetos.

 E o investimento total entre 2022 e 2027 soma R$ 1,9 bilhão?

Correto. Esse é o capex total para a construção dos 350 MW.

 A AXS integra o Grupo Roca, certo? O que é exatamente o Grupo Roca?

O Grupo Roca é o conjunto de empresas que criamos para cobrir toda a cadeia de valor do setor elétrico.
Temos a AXS Energia, de geração; a Elastri, de construção; a Araxá Engenharia, de projetos; a TC Filter, que é uma desenvolvedora de projetos solares, eólicos, de gás natural, hidrogênio verde e armazenamento; e a Araxá O&M, que faz a operação e manutenção dos ativos.

O Grupo Roca reúne todas essas empresas. Não somos grandes em nenhuma vertical isolada, mas atuamos de ponta a ponta no setor elétrico: desenvolvimento, engenharia, construção, investimento e operação.

A AXS já tem 61 usinas em operação, certo?

Exatamente. São 61 usinas, somando 200 MW, distribuídas entre Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Goiás e Mato Grosso.

E vocês realizaram várias captações nos últimos anos. Em 2023, R$ 320 milhões em debêntures com o Banco Modal; em 2024, US$ 31,3 milhões via credit loan; depois R$ 120 milhões em debêntures incentivadas; em julho de 2025, o aporte de R$ 650 milhões da AZ Quest; e, mais recentemente, R$ 170 milhões em debêntures coordenadas pela XP Investimentos.

Exato. Todos esses movimentos fazem parte da nossa estratégia de crescimento.

Essa captação de R$ 170 milhões gerou muitos comentários nas nossas redes. Muita gente se surpreendeu com o investimento no atual cenário de incertezas da geração distribuída. O que está por trás dessa confiança de vocês?

De fato, o momento regulatório é desafiador, mas se olharmos pelo ponto de vista tecnológico, não há nada mais eficiente do que a geração distribuída.Gerar energia próxima ao ponto de consumo é intuitivamente melhor do que gerar a milhares de quilômetros de distância. Por que acreditamos tanto na geração distribuída? Porque ela é, sem sombra de dúvida, a fonte de energia mais eficiente e vantajosa em qualquer região do país. Com essa convicção, seguimos apostando e investindo em geração solar, confiantes de que haverá um entendimento coletivo sobre o quanto esse modelo é melhor para a sociedade e para o Brasil.

Mas você não teme mudanças regulatórias que possam afetar os investimentos?

Todo investidor no Brasil considera esse risco. Está na matriz de risco de qualquer empreendedor. Se o empreendedor colocar na matriz de risco todas as hipóteses do que vai acontecer, ele não vai investir em nada.
Acreditamos que pode até haver algum soluço regulatório, mas não faz sentido comprometer uma indústria tão eficiente quanto a geração distribuída, que traz benefícios diretos à sociedade. O risco de instabilidades regulatórias e legislativas é constante, mas tudo o que observamos no setor elétrico indica que se trata de um risco administrável.

E como está o perfil da dívida da AXS?

São dívidas típicas de infraestrutura, de longo prazo – 15 a 16 anos – com estruturas bastante sólidas.

E a geração de caixa da empresa?

Estamos próximos do break-even e seguimos investindo. A previsão é atingir o ponto de equilíbrio nos próximos meses, com geração de receita crescente a partir daí.

O faturamento previsto para 2025 é de cerca de R$ 120 milhões?

Isso mesmo, algo entre R$ 100 e R$ 120 milhões.

Falando sobre o futuro: vocês têm projetos em geração centralizada e também em armazenamento de energia, certo?

Sim. Temos um projeto de 180 MW em geração solar centralizada, em Minas Gerais, voltado ao mercado livre, especialmente à futura abertura para baixa tensão. O investimento é de cerca de R$ 650 milhões, com previsão de conexão em 2029.

Eu entendo que o problema do curtailment é pontual. É claro que se questiona por que isso não foi resolvido há dois anos, mas a tendência é que seja solucionado daqui para frente. Haverá leilões de transmissão e de potência – justamente o que está faltando no setor elétrico. Também temos projetos para participar do leilão de baterias, ainda aguardamos o edital para definir a melhor estratégia. Acredito que o grande investimento dos próximos anos no setor elétrico será o armazenamento de energia, sem dúvida.

E como vocês estão se preparando para a abertura do mercado livre para baixa tensão?

O mercado livre vai ser uma grande revolução. A gente enxerga uma mudança de vida das pessoas com relação à energia elétrica, e nossa experiência com o varejo de energia nos prepara bem para isso.

E, para encerrar, onde o Grupo Roca e a AXS querem chegar?

Queremos ser um grupo que participe ativamente da transição energética brasileira, entregando ao consumidor final as melhores soluções, produtos e um ecossistema completo de energia limpa e acessível.

Aprofunde seu conhecimento:

AXS Energia capta R$ 320 milhões para investir em geração solar

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GD (geração distribuída) Mercado Livre de Energia
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Wagner Freire
Wagner Freire é jornalista graduado pela FMU. Atuou como repórter no Jornal da Energia, Canal Energia e Agência Estado. Cobre o setor elétrico desde 2011. Possui experiência na cobertura de eventos, como leilões de energia, convenções, palestras, feiras, congressos e seminários.
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