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Brasil faz acordo com Agência Internacional de Energia para acelerar transição energética

Plano visa o desenvolvimento de estudos, produção de políticas públicas e intercâmbio de dados para o fomento das fontes renováveis
Brasil faz acordo com Agência Internacional de Energia para acelerar transição energética
Foto: Freepik

O Brasil e a IEA (Agência Internacional de Energia, na sigla em inglês) assinaram um acordo de cooperação, nesta quarta-feira (31), para acelerar a transição energética no mundo.

O documento foi assinado por Alexandre Silveira, ministro do MME (Ministério de Minas e Energia), e pelo diretor-executivo da agência, Fatih Birol.

O plano tem como objetivo o desenvolvimento de estudos, produção de políticas públicas e intercâmbio de dados para o fomento das energias renováveis, como solar e eólica. 

O acordo também prevê mecanismos para financiar fontes como o hidrogênio verde e biocombustíveis, assim como a ajuda de países mais ricos.

Para o diretor executivo da IEA, Fatih Birol, os próximos dois anos serão de muito destaque para o Brasil. “O país tem que liderar os países emergentes na questão das energias renováveis”, disse ele. 

Segundo ele, o fomento das energias limpas não vem crescendo como deveria em todo mundo, mas alguns países – como é o caso do Brasil – apresentam “músculos e lideranças para conduzir um desenvolvimento justo e inclusivo”, destacou. 

O executivo disse ainda que espera que o Brasil crie, nos próximos anos, cada vez mais parcerias e mercados para um crescimento mais acelerado das renováveis em todo planeta, sobretudo com países que também englobam o G-20

Fórum mundial

A aceleração da transição energética foi o principal destaque do B20 Brasil, fórum que conectou algumas das principais lideranças empresariais e governamentais de países que integram o G-20. 

No evento de lançamento, realizado no Rio de Janeiro (RJ), na última segunda-feira (29), o presidente do Fórum Econômico Mundial, Børge Brende, disse acreditar que o Brasil pode se destacar na transição energética.

“Se olharmos para o PIB global, o Brasil representa 2%, mas, em relação a biocombustíveis representa quase 10% da produção. É uma superpotência nesse setor e pode ter uma influência muito importante pensando nesses novos combustíveis”, disse ele. 

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Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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