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Início / Notícias / Brasil avança para diversificar sua matriz energética com a criação do Progeo

Brasil avança para diversificar sua matriz energética com a criação do Progeo

Governo planeja utilizar o calor da terra como aliado
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  • Foto de Caique Amorim Caique Amorim
  • 1 de outubro de 2025, às 15:40
1 min 48 seg de leitura
Brasil avança para diversificar sua matriz energética com a criação do Progeo
Foto: Freepik

O CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) aprovou, nesta quarta-feira (1), a criação do Progeo (Programa Nacional de Energia Geotérmica), uma nova política pública que visa potencializar o uso da energia geotérmica no Brasil.

Durante o anúncio, Alexandre Silveira,ministro do MME (Ministério de Minas e Energia), destacou a relevância do Brasil aproveitar seu expressivo potencial geotérmico.

“O Brasil tem um enorme potencial geotérmico em diversas regiões do território nacional. Com o programa, vamos transformar esse potencial em oportunidades concretas de geração de energia limpa, promovendo o desenvolvimento regional e a segurança energética”, afirmou Silveira.

A medida vem ao encontro da necessidade crescente de diversificar as fontes de geração de energia no Brasil, que, apesar de ter uma matriz elétrica 90% renovável, precisa avançar para garantir maior segurança energética e resiliência econômica.

Implementação e expansão do setor

Com a aprovação do CNPE, o MME iniciará a implementação das medidas previstas no Progeo, em articulação com os órgãos reguladores e com o setor produtivo.

A expectativa é que, a partir de agora, o Brasil dê os primeiros passos concretos para transformar seu vasto potencial geotérmico em uma fonte de energia sólida, sustentável e estratégica, alinhada aos objetivos de transição energética e ao desenvolvimento econômico regional.

O que é energia geotérmica?

A energia geotérmica, que explora o calor proveniente do interior da Terra, é uma fonte renovável considerada estratégica para complementar a geração elétrica no Brasil.

Sua característica principal é ser uma fonte constante de energia, o que garante a segurança e estabilidade da rede elétrica. Isso a torna uma alternativa ideal para diversificar a matriz energética do país e contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Embora a matriz elétrica do Brasil já seja uma das mais limpas do mundo, com 90% de participação de fontes renováveis, o país enfrenta desafios relacionados à segurança energética e à resiliência da rede.

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Caique Amorim
Estudante de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Tenho experiência na produção de matérias jornalísticas.
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