CCEE conclui primeiras migrações com modelo simplificado para varejo no Mercado Livre

Solução utiliza tecnologias de APIs e permite que empresas concluam as etapas de migração necessárias de forma automatizada
Canal Solar - CCEE conclui primeiras migrações com modelo simplificado para o varejo no Mercado Livre
Entre janeiro e maio de 2025, a CCEE migrou quase 12 mil consumidores para o Mercado Livre de Energia. Foto: Canva

A CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) informou que concluiu os dois primeiros processos de migração de consumidores para o Mercado Livre de Energia pelo novo modelo simplificado para o varejo. 

A solução, que utiliza tecnologias de APIs (Application Programming Interface), permite que as empresas – localizadas no Acre e em São Paulo – concluam todas as etapas de migração necessárias de forma prática e automatizada.

“Ambos os clientes estarão oficialmente integrados ao ambiente livre a partir de 1º de janeiro de 2026, marcando um avanço importante para o futuro do setor e reafirmando o compromisso da CCEE com a modernização do ambiente de negócios”, informou o órgão. 

O novo modelo simplificado foi lançado no dia 1º de julho, com o objetivo de estabelecer uma forma mais rápida na troca de informações entre a própria Câmara e as comercializadoras varejistas, substituindo interações manuais e reduzindo a possibilidade de erros e custos operacionais. 

Pelo novo sistema é possível migrar o consumidor para o Mercado Livre de Energia, acompanhar em tempo real dados de medição de consumo, editar cadastros, desligar varejistas, suspender fornecimento, retornar o cliente para o mercado regulado e trocar o representante do consumidor na CCEE, se necessário. 

“Com a iniciativa, a organização está pronta para viabilizar a abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores do país, inclusive os residenciais”, destaca a CCEE. 

Crescimento do Mercado Livre de Energia

Entre janeiro e maio de 2025, a CCEE migrou quase 12 mil consumidores, volume que representa um salto de 33,3% se comparado ao mesmo período do ano passado. 

Ao todo, já são 76.673 unidades consumidoras nesse ambiente – em que é possível escolher o próprio fornecedor, o tipo de fonte, comprar energia sob demanda e negociar livremente prazos e modelos de contrato, condições que garantem um atendimento personalizado, além da possibilidade de economia.

“A grande maioria desses novos consumidores é formada por pequenas e médias empresas, como escritórios, padarias, farmácias e supermercados”, informou a CCEE.  

Com a Medida Provisória 1.300/25, publicada pelo MME (Ministério de Minas e Energia), há um grande potencial de crescimento nos próximos anos, já que a MP prevê abertura de forma gradual para a baixa tensão a partir de agosto de 2026, beneficiando, também, as residências. 

“A CCEE está preparada para essa revolução, investindo em infraestrutura tecnológica e simplificando processos de cadastros e gerenciamentos de clientes por meio de APIs”, destacou a entidade. 

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Foto de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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