RS sofreu R$ 1 bilhão em danos na rede elétrica, diz ministro

Alexandre Silveira afirmou que mais de 40 equipamentos de alta tensão foram danificados pelos temporais no Estado
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Chuvas no RS causaram danos de R$ 1 bi na rede elétrica, diz ministro
Bairro de Canoas (RS) fica alagado pelas fortes chuvas. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira (22) que as fortes chuvas no Rio Grande do Sul geraram mais de R$ 1 bilhão em danos na rede elétrica, além dos transtornos à população. 

Segundo o ministro, mais de 40 equipamentos de alta tensão foram danificados pelos temporais desde o fim de abril. 

“Tivemos mais de R$ 1 bilhão de danos em um primeiro momento já avaliados na rede elétrica. Aí, eu estou incluindo média, baixa e alta tensão porque foram mais de 40 ativos de alta tensão também avariados”, declarou o ministro.

Silveira deu as declarações durante entrevista na Base Aérea de Brasília (DF), antes do embarque de mais de 50 especialistas em redes subterrâneas de energia elétrica, que irão para o Rio Grande do Sul trabalhar na recuperação da rede.

O grupo se junta a outros 1,1 mil agentes de outras unidades da federação que estão mobilizados no estado para restabelecer o serviço de energia.

Energia solar como solução 

No entendimento da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a inclusão de baterias e outros sistemas de armazenamento de energia nos leilões de reserva de capacidade teriam minimizado os impactos causados no Rio Grande do Sul. 

A associação cobra a implementação da tecnologia nesses certames, por entender que se o país tivesse baterias disponíveis seria possível utilizá-las com energia solar para restabelecer telecomunicações e o acesso a energia elétrica para pontos críticos do Rio Grande do Sul.

Segundo a entidade, isso ajudaria a acelerar a recuperação dessas comunidades e a economia local, além de beneficiar hospitais e demais complexos que precisam de energia para oferecer serviços emergenciais à população. 

A ABSOLAR ainda destaca que seria possível com o armazenamento de energia fotovoltaico apoiar processos de reconstrução mais ágeis, evitando o acionamento de usinas de geração termelétrica – que são mais cara, poluente e que emitem gases de efeito estufa que agravam o risco de novos desastres naturais acontecerem no futuro. 

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Imagem de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

Uma resposta

  1. Gaos trabalhos, suas atividade, go sostaria, de participar dos trabalhho de recuperação do do novo R.G.Sul nesta empreita de ENERGIA FOTOVOLTAICA,, uma vez que os estragos foram grandes, e a população precisa de energia , para dar continuidade a sua vidas

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