Os proprietários de imóveis residenciais demonstram um forte desejo de reduzir a conta de luz e aumentar a eficiência energética de suas casas. No entanto, há um grande descompasso entre intenção e ação, segundo um novo relatório da Schneider Electric, empresa global de gestão de energia e automação.
A pesquisa, intitulada “Evolução do consumo de energia residencial: intenções, ações e desafios para uma maior eficiência energética”, ouviu 13 mil consumidores em 11 países para entender suas percepções sobre uso consciente de energia, sustentabilidade e novas tecnologias.
O estudo identificou que o consumo energético residencial tem crescido nos últimos anos em todo o mundo devido à maior adoção de dispositivos eletrônicos. Esse aumento tem levado os consumidores a uma maior conscientização sobre a necessidade de um uso mais eficiente da energia dentro de suas casas.
Contudo, os resultados desta edição apontam para um significativo gap entre conscientização e ação por parte dos consumidores. Segundo o estudo, mais de 80% dos entrevistados consideram a eficiência energética importante e indicam que essa é a principal melhoria desejada para suas residências. Além disso, 70% afirmam que diminuir a sua pegada de carbono é uma prioridade.
Apesar disso, a maioria ainda não adotou medidas realmente eficazes para reduzir o consumo de energia elétrica em seus imóveis, como a instalação de sistemas fotovoltaicos ou o uso de tecnologias mais avançadas.
Hábitos ineficazes predominam para reduzir conta de luz
Em vez de investir em soluções mais estruturadas, a pesquisa mostra que 58% dos proprietários optam por apagar as luzes como principal estratégia para poupar energia e reduzir o valor da conta de luz, mesmo que a iluminação represente apenas 5% da conta de eletricidade.
Outro hábito comum é desconectar carregadores sem uso (48%), o que tem um impacto mínimo no consumo, gerando uma economia anual de apenas US$ 0,26 por carregador, segundo a Schneider Electric.
“A tecnologia para melhorar esse consumo energético já está disponível, porém falta conhecimento (dos consumidores) sobre as formas mais eficazes de utilizá-la. Com maior eletrificação e digitalização, o consumo de energia residencial pode ser melhor medido, controlado e integrado a fontes renováveis”, disse Michael Lotfy Gierges, vice-presidente executivo de Home & Distribution da Schneider Electric.
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