As tarifas de energia elétrica para consumidores de baixa tensão (Grupo B) – que inclui residências, pequenos comércios e propriedades rurais – devem subir, em média, 4,67% em 2025, segundo projeção divulgada pela TR Soluções, empresa especializada em estudos e análises tarifárias.
O cálculo realizado considera fatores como o aumento de encargos setoriais, os custos de transmissão, a atualização de contratos de fornecimento e um aumento da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético).
De acordo com o levantamento, cerca de 90% do reajuste estimado deverá ocorrer por causa de aumentos da TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição) e da tarifa Fio B.
A projeção da TR Soluções indica que os reajustes na conta de luz dos consumidores de baixa tensão irão variar de acordo com o perfil de contratação e os custos operacionais de cada distribuidora.
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A estimativa é que a maioria das concessionárias apresente variações entre uma redução de 3% e um aumento de até 13%. A faixa extrema pode ir de uma queda de 10% a um acréscimo de 29%.
Apesar de representar um novo impacto no bolso dos consumidores, o reajuste projetado para 2025 é inferior ao registrado em anos anteriores, como em 2022, quando a crise hídrica levou ao acionamento de termelétricas e ao uso intensivo de bandeiras tarifárias mais caras.
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