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Início / Notícias / Sustentabilidade / COP30 termina com avanços, crises inesperadas e críticas por falta de ambição climática

COP30 termina com avanços, crises inesperadas e críticas por falta de ambição climática

Confira um panorama completo do evento e saiba o que avançou e o que retrocedeu na agenda climática global
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  • Foto de Henrique Hein Henrique Hein
  • 24 de novembro de 2025, às 10:11
5 min 32 seg de leitura
Canal Solar - COP30 termina com avanços, crises inesperadas e críticas por falta de ambição climática
Países chegaram a consensos sobre transição justa, adaptação. Foto: Ueslei Marcelino/COP30

A COP30, realizada entre os dias 10 e 22 de novembro de 2025 em Belém (PA), chegou ao fim neste final de semana, deixando um saldo misto.

De um lado, avanços relevantes em financiamento climático e adaptação; do outro, frustração pela ausência de medidas robustas para reduzir combustíveis fósseis, além de episódios que expuseram desafios organizacionais.

O principal avanço foi o acordo para triplicar os recursos globais destinados à adaptação até 2035, além do endosso ao Roadmap Baku-to-Belém, que prevê a mobilização de até US$ 1,3 trilhão por ano em fundos públicos e privados de combate às ações climáticas.

Também houve progressos em temas como proteção de florestas tropicais e governança multilateral. Por outro lado, a conferência terminou sob críticas: o texto final não trouxe um compromisso claro de eliminação dos combustíveis fósseis e frustrou parte da comunidade científica.

Além disso, o incêndio que evacuou a área principal do evento e a presença recorde de lobistas do setor fóssil também foram pontos negativos que chamaram a atenção do mundo.

Veja o que marcou o evento e como fica a agenda climática após a COP30.

Avanços e pontos positivos

Triplicação dos recursos para adaptação

Um dos resultados mais celebrados da COP30 foi o acordo para triplicar o financiamento global destinado à adaptação até 2035, ampliando o apoio a países que já convivem com os efeitos mais severos da crise climática. A medida foi vista como um avanço essencial para proteger populações altamente vulneráveis a eventos extremos e que tendem a se intensificar nas próximas décadas.

Além do aumento no volume de recursos, o acordo estabelece regras mais claras de monitoramento e transparência, e recomenda que uma parcela significativa do financiamento seja direcionada a governos locais, comunidades tradicionais e pequenos produtores, que historicamente enfrentam mais barreiras para acessar fundos internacionais.

COP30 aprova acordos com meta de triplicar financiamento climático. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Reforço ao multilateralismo climático

Apesar das tensões geopolíticas globais, a COP30 conseguiu preservar o consenso multilateral e reforçou o papel do Brasil como articulador climático. O país anfitrião impulsionou debates sobre justiça climática, proteção das florestas tropicais e inclusão social.

A realização da Cúpula de Líderes, promovida cerca de uma semana antes da conferência e reunindo chefes de Estado de diferentes países, também foi considerada um ponto positivo por ajudar a criar um ambiente mais favorável para consensos entre as principais nações globais.

Cúpula do Clima: mundo precisa se afastar dos combustíveis fósseis, diz Lula

Visibilidade inédita aos povos indígenas

Por ter sido realizada às portas da Amazônia, a COP30 deu um protagonismo inédito aos povos originários, colocando suas demandas e conhecimentos tradicionais no centro das discussões, com participação ampliada em painéis, reuniões ministeriais e espaços de negociação. O evento também reforçou a importância de garantir financiamento direto para povos indígenas e comunidades tradicionais.

COP30 mobilizou mais de 3 mil indígenas em Belém (PA). Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Crises e pontos negativos

Nenhuma meta para eliminar combustíveis fósseis

A maior crítica do evento recai sobre o texto final, que não estabeleceu um roadmap para eliminar gradualmente a produção e o uso de combustíveis fósseis. Apesar das expectativas geradas antes da conferência, a formulação adotada acabou adotando termos genéricos, como “redução” e “transição energética”, sem referências explícitas à necessidade de eliminação ou redução acelerada dos combustíveis fosseis.

Teto final da COP30 teve ausência de medidas robustas para reduzir combustíveis fósseis. Foto: Freepik

Incêndio em área do evento gerou evacuação

Um dos momentos mais tensos da COP30 ocorreu quando um incêndio atingiu a área “Zona Azul”, provocando a evacuação de delegações e jornalistas. Treze pessoas foram tratadas por inalação de fumaça. O episódio expôs falhas de infraestrutura e atrasou parte das negociações.

Fogo em pavilhão da COP 30. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Presença recorde de lobistas do setor fóssil

A COP30 registrou a maior presença já registrada de representantes da indústria de petróleo e gás: mais de 1.600 lobistas credenciados. A participação massiva desses grupos acendeu um alerta sobre a possível influência corporativa na redação final dos textos, especialmente diante da ausência de metas claras de mitigação.

A situação gerou reação imediata de organizações da sociedade civil: ativistas protestaram dentro e fora do evento, exigindo a exclusão de grandes corporações fósseis das negociações climáticas e cobrando maior transparência no processo decisório.

Ativistas exigem a exclusão de corporações e lobistas das negociações climáticas da COP 30. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O que foi aprovado na COP30

A COP30 encerrou com a aprovação de 29 textos oficiais, resultado de um consenso envolvendo 129 países. Entre os principais:

  • Mutirão (CMA.6): reafirmou o compromisso com a transição global de baixas emissões e a aceleração das metas nacionais alinhadas ao limite de 1,5 °C.
  • Programa de trabalho de transição justa: criação de um mecanismo para apoiar políticas que garantam empregos e inclusão durante a transição energética.
  • Balanço Global (Global Stocktake): manutenção do processo de avaliação contínua das ações climáticas, com base nas recomendações da COP28.
  • Artigo 2.1 (c): reforçou o alinhamento dos fluxos financeiros internacionais com economias de baixa emissão e maior resiliência.
  • Medidas de resposta: estabeleceu um fórum dedicado aos impactos socioeconômicos da transição, com foco em emprego e competitividade.
  • Fundo de perdas e danos: avançou na operacionalização do fundo, permitindo financiamento direto entre 2025 e 2026 sob as modalidades de Barbados.
  • Fundo de adaptação: ampliou o teto de financiamento por país de US$ 10 milhões para US$ 25 milhões.
  • Objetivo global de adaptação (GGA): aprovou a primeira estrutura global de indicadores para medir vulnerabilidades e ações de resiliência.

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COP30 retrospectiva transição energética
Foto de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.
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