A Delta Energia anunciou que está ampliando a sua atuação no segmento de geração solar compartilhada, com a construção de 13 usinas em nove estados. Juntos, os empreendimentos somam 110 MWp, com previsão de entrar em operação até junho de 2024. O valor do investimento não foi revelado.
As usinas serão instaladas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Ao todo, a expectativa é atender cerca de 60 mil unidades consumidoras.
Segundo o diretor da Delta Solar, Geraldo Mota, algumas obras estão bem adiantadas. “Temos uma usina pronta em Três Lagoas (MS), que acaba de receber liberação da distribuidora para começarmos o fornecimento de energia na região. Estamos com as construções aceleradas de mais uma planta no Mato Grosso do Sul e outras cinco em cidades paulistas”, disse o executivo por meio de comunicado. Essas unidades somam 80 MWp.
As demais seis unidades, que estão em construção, têm potencial para alcançar até 30 MWp e atender cerca de 16.500 consumidores até fevereiro do ano que vem.
A empresa LUZ, subsidiária varejista do Grupo, será a responsável por fornecer a energia aos consumidores de baixa tensão, como residências e comércios. “A estratégia de crescimento no varejo prevê que o processo seja liderado pela empresa LUZ. Portanto, a operação das usinas solares que estão sendo construídas será feita por nossa fornecedora digital de energia”, disse Mota.
Além da geração distribuída, a LUZ também atua no mercado livre de energia como comercializadora varejista, com foco em atender consumidores de alta tensão.
Com mais de 21 anos de atuação, o Grupo Delta é responsável por transacionar cerca de 5 mil MW médios no mercado livre, o que corresponde a 8% do consumo nacional brasileiro.
Nos últimos anos, a corporação tem investido para ampliar a capilaridade do Grupo no setor varejista de energia. Além da aquisição e criação de novas empresas, os preparativos envolvem investimentos em tecnologia, recursos humanos e marketing.
“Estamos em um importante e inédito processo de evolução de abertura do setor elétrico brasileiro. Queremos que os novos clientes recebam todo suporte no processo de migração e na escolha de seu fornecedor de energia. Por isso, nosso investimento tem sido intenso para atender a essa demanda de mercado”, conclui Mota.