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Dia do engenheiro eletricista: tecnologia e sustentabilidade no cotidiano da profissão

Profissionais compartilham expectativas com relação ao futuro da atividade tendo em vista o crescimento das renováveis
Dia do engenheiro eletricista: tecnologia e sustentabilidade no cotidiano da profissão
Foto: Neoenergia/Reprodução

Na sociedade moderna, a profissão de engenheiro eletricista é uma das mais relevantes. É por meio dele que se é possível projetar, construir e manter sistemas elétricos em operação, abastecendo os imóveis da população, impulsionando a indústria e revolucionando o setor tecnológico. 

Nesse sentido, é também em razão da importância da profissão que se comemora, nesta quinta-feira (23), o Dia do Engenheiro Eletricista em todo o Brasil – data reservada, exclusivamente, para homenagear aqueles que, de maneira muitas vezes invisível, constroem e sustentam as redes elétricas que iluminam a vida dos brasileiros.

A data foi criada em 2009 e faz referência à inauguração do Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá, em 1913. A instituição foi pioneira na formação de engenheiros mecânicos-eletricistas no Brasil. Embora seja mais comemorado no Brasil, a data também ganha reconhecimento em muitos outros países, servindo como um lembrete da indispensabilidade desses profissionais.

Futuro da profissão

Ao olharmos para as inovações trazidas pela profissão, somos naturalmente conduzidos a pensar no futuro da categoria, uma vez que as constantes mudanças tecnológicas propõem desafios e oportunidades para os engenheiros eletricistas.

No cerne dessas tendências estão inovações e assuntos cada vez mais indispensáveis, como a necessidade dos novos projetos de engenharia se adequarem cada vez mais ao crescimento das energias renováveis, como solar e eólica, que hoje já representam quase 30% da capacidade operacional de energia do país, segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Por esse motivo, os engenheiros de hoje e do futuro serão encarregados de encontrar soluções inovadoras para reduzir o consumo de energia e minimizar o impacto ambiental, conforme avalia Bernardo Marangon, diretor da Exata Energia e especialistas em projetos de geração distribuída e centralizada. 

“Para o futuro os novos engenheiros e eu me incluo neste grupo. Temos a oportunidade e dever de tornar o Brasil uma referência na energia renovável e desta vez o dever é no âmbito mundial, pois a eletricidade tem o potencial de limpar também a matriz energética. Parabéns para todos os meus colegas e espero termos força para enfrentar este grande desafio e poder contribuir para sustentação e continuidade do nosso planeta”, disse ele. 

Já Geraldo Silveira, engenheiro eletricista e professor do Canal Solar, destaca que, assim como as demais engenharias, o engenheiro eletricista é importantíssimo para cuidar de toda a parte elétrica do sistema e de  projetos. “A gente precisa de energia, de equipamentos e de tecnologia. Então, a engenharia elétrica está estreitamente ligada ao mundo atual, ao mundo moderno”, comentou.  

O profissional destaca ainda que para o futuro com cada vez mais os engenheiros buscando capacitação e novas oportunidades de atuação. “A tecnologia está mudando em uma velocidade muito rápida. Então, o tempo de adaptação está ficando cada vez mais curto e precisamos estar sempre estudando e se mantendo atualizados”, comentou. 

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Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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