La Niña: droughts starting in July will impact the electricity sector

Brazil will face droughts in the North, Central-West and Southeast regions, says Climatempo
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La Niña secas ocorrerão a partir de julho com impacto no setor elétrico
Fenômeno acentuará ainda mais os períodos de seca registrados no inverno nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Agência Brasil/Divulgação

O La Nina, que tem como característica prolongar os períodos secos do ano, deve atrasar a retomada das chuvas no período úmido e impactar o Brazilian electrical sector. The analysis is from Climate, empresa especializada em meteorológica e previsão.

De acordo com projeções da Climatempo, o início do La Niña está previsto para julho, devendo ganhar força na primavera e atingir seu pico no início do verão, perdendo intensidade só no outono do próximo ano. 

O fenômeno acentuará ainda mais os períodos de seca registrados no inverno nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Além disso, deve trazer chuvas bem abaixo da média e prolongar a seca também no Sul

Com um inverno com temperaturas acima da média, O energy consumption deve aumentar expressivamente no país. Ademais, com a baixa incidência de chuvas nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste, a geração das hidrelétricas do submercado Sul ganha ainda mais relevância.

Segundo a Climatempo, essas hidrelétricas estão localizadas, principalmente, na bacia do Rio Uruguai, no Norte do Rio Grande do Sul, tendo sofrido um impacto menor das floods que afetam o estado.

Devido a este fator, as usinas deste submercado terão um desafio maior para exportar energia para outras regiões, como é usual neste período, além de atender a demanda da própria região Sul.

A consultoria ainda avalia que o forte período de chuvas no Rio Grande do Sul poderá atrasar um pouco a chegada do período seco, mas não impedirão os efeitos do La Niña, que deve provocar secas mais prolongadas no país. Dessa forma, o Brasil continuará sofrendo com os impactos dos fenômenos climáticos intensos.

“Com o La Niña se formando em julho, a tendência é de período seco mais prolongado e atraso na retomada do período úmido na primavera”, pontua Ana Clara Marques, meteorologista e especialista em clima para o setor elétrico da Climatempo. 

Ainda de acordo com a meteorologista, a alta do consumo de energia no inverno, em decorrência de temperaturas mais altas do que o normal, combinado com a diminuição de chuvas no Sul, tende a provocar um sinal de alerta no setor.

“Deveremos perceber um impacto secundário no início do La Niña, causando mais seca no Sul a partir do inverno, e outros efeitos de seca para as demais regiões na transição do inverno para a primavera, o que faz com que o fenômeno tenha ainda mais relevância para o setor elétrico”, acrescenta.

Ana lembra que o retorno das chuvas é fundamental para manter os reservatórios das hidrelétricas em níveis satisfatórios, principalmente considerando que a matriz elétrica do Brasil é 54% hídrica

Diante disso, uma medida favorável foi a redução das vazões das usinas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, localizadas no Rio Paraná, em medida adotada pelo CMSE (Electricity Sector Monitoring Committee), gerenciado pelo Ministry of Mines and Energy.

Sob o impacto dos eventos climáticos extremos

Segundo a especialista, além dos fenômenos meteorológicos, o setor também é impactado pelos extreme weather events de temperatura, chuva, ventos e raios, que estão ocorrendo com mais frequência e intensidade na última década, mesmo em períodos em que a sua ocorrência não seria usual.

To the ondas de calor, como as vistas recentemente no Rio de Janeiro e em São Paulo, elevaram a demanda por energia, principalmente por conta do acionamento dos air conditioning devices.

A Climatempo observou que, desde maio de 2023 até março de 2024, a cidade de São Paulo registrou mais calor do que o comum. “Parte pode ser associada ao fenômeno El Niño, mas muito dessa anomalia se deve aos extremos do clima”, constata Ana Clara.

A maior anomalia notada desde 2007 foi em setembro de 2023, quando a temperatura ficou 3,44 ºC acima da média histórica do mês.

A média de 2007 em diante em São Paulo é de 82 dias por ano acima de 30°C e, em 2023, foram 107 dias, e 9 dias acima de 35°C. Apesar de altas, não ultrapassaram as temperaturas recordes de 2014.

“Por conta de todas as variações e mais as ocorrências de extremos, os players of the sector – sejam geradoras, transmissoras, distribuidoras, comercializadoras e reguladores – estão cada vez mais worried em buscar as informações meteorológicas para se prepararem e adaptarem a este novo cenário de mudanças climáticas”, observa a especialista.

Hoje, a Climatempo atua fornecendo soluções, incluindo relatórios climáticos periódicos para municiar as empresas do setor com informações, além de contar com a plataforma SMAC (Sistema de Monitoramento e Alerta Climatempo), que armazena dados meteorológicos num único sistema, mostrando as condições climáticas nas áreas de atuação das empresas. 

A empresa também utiliza IA (inteligência artificial) for the nowcasting, with previsões mais assertivas para os próximos 60 minutos, realizadas de 10 em 10 minutos.

 “Podemos dizer que o setor de energia sai na frente em relação à busca pelas informações climáticas, devido aos impactos nas operações e também porque sofre muita pressão dos órgãos reguladores para manter altos índices de atendimento”, explica Ana Clara.

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Ericka Araújo
Head of journalism at Canal Solar. Presenter of Papo Solar. Since 2020, it has been following the photovoltaic market. He has experience in podcast production, interview programs and writing journalistic articles. In 2019, he received the 2019 Tropical Journalist Award from SBMT and the FEAC Journalism Award.

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