O Mato Grosso do Sul tem avançado na adoção da energia solar no setor público, especialmente na área da educação. O Estado já instalou 40 sistemas próprios em escolas da rede estadual e também passou a adotar um modelo de compensação energética que já atende outros 183 colégios por meio de fazendas solares externas.
A instalação direta dos painéis, feita pela SED (Secretaria Estadual de Educação), contempla escolas como a tradicional Escola Estadual Amando de Oliveira, em Campo Grande (MS), com mais de 50 anos de história e 460 alunos.
A mesma iniciativa também já chegou a outros 18 municípios como Dourados, Maracaju, Corumbá, Anastácio, Amambai e Três Lagoas. As estruturas ficam no próprio telhado das unidades, gerando energia para abastecer o consumo diário.
Paralelamente, o governo estadual também implantou uma PPP (Parceria Público-Privada) para fornecer energia limpa por meio de usinas solares instaladas no interior do Estado, como em Iguatemi e Mundo Novo — já em operação — e nas futuras unidades de Nova Andradina, Rochedo e Corguinho.
Nesse modelo, a energia gerada é injetada na rede elétrica e convertida em créditos para escolas e demais prédios públicos conectados, como parte de um sistema de compensação.
“Nossa previsão é que até o final do ano estaremos com 826 prédios ligados nas cinco fazendas fotovoltaicas, que estão distribuídas por várias cidades do interior do Estado”, disse o secretário estadual de Administração, Frederico Felini.
Segundo o Governo do Estado, as escolas ligadas a esse modelo registraram uma economia média de 40% na conta de luz. A meta da SAD (Secretaria de Administração), responsável pela gestão da PPP, é conectar 100% dos prédios públicos elegíveis até o final de 2025.
Ao todo, o investimento no programa ultrapassa a marca dos R$ 5 milhões, com previsão de geração superior a 25 mil MWh por ano. A PPP tem duração de 23 anos e é operada pela empresa HCC Energia Solar.
O Governo de Mato Grosso do Sul informou que com essas operações busca consolidar-se como referência nacional em sustentabilidade e gestão energética no setor público, alinhando-se às metas de neutralização de carbono até 2030.
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