A corrosão é um dos maiores ofensores das estruturas metálicas atingindo mais de 20% das usinas, gerando altos custos de manutenção e desgastes estruturais. A corrosão ocorre quando o ferro presente no aço interage com o oxigênio da atmosfera, gerando óxido ferroso (ferrugem). Muitas usinas solares são acometidas desse problema, fazendo com que reduza drasticamente o seu tempo de vida útil.
A galvanização a fogo é um processo de aplicação de revestimento de zinco no aço ou ferro fundido, com objetivo de aumentar o tempo de vida útil, evitando a degradação do aço por conta da corrosão. Este processo pode ser dividido em dois tipos, o pré e pós-galvanizado.
Na Galvanização contínua, conhecida como “pré-galvanizado”, é realizada nas chapas de aço produzidas pelas siderúrgicas. A conformação e corte das chapas são feitos após a chapa/bobina serem galvanizadas, o que gera espessuras de zinco de até 50 µm (micrometros), sendo 25 µm por face (veja figura 1). Assim, quando comparadas com a galvanização por imersão a quente, por batelada, que obtém espessuras de zinco em até 84 µm, a vida útil do pré-galvanizado é menor. A Figura 1 ilustra as etapas do processo.
Por exemplo, uma chapa no aço pré galvanizado ZAR300 Z275 possui 275g/m² e a densidade do Zinco é de 7,14g/cm³, com isso, a espessura máxima de proteção é 38,5 µm com uma espessura média de 25 µm.
No pós-galvanizado o banho de zinco é o último processo da cadeia, realizado após 6 etapas de limpeza química da peça, permitindo se obter maiores espessuras de zinco (veja figura 2). Quanto maior for a espessura, maior a vida útil da peça. Hoje as estruturas do Grupo Metal Light possuem uma camada média de 70 µm, conseguindo suportar com segurança os 30 anos de garantia contra corrosão.
O nível de corrosividade de uma região é classificado em níveis, sendo o nível C1 o menor e o nível C5 o maior. A maior parte do território brasileiro está em uma região classificada em C2 e como fator de segurança o Grupo Metal Light considera como ambiente C3. Para o ambiente C3 o grau de degradação do Zinco é de 0,7 µm à 2,1 µm por ano.
Considerando o máximo de degradação do ambiente C3, o tempo de vida útil do ZAR300 Z275 é de 11 anos, sem contar os locais onde a galvanização foi danificada no momento da conformação que pode reduzir ainda mais este tempo. O tempo de vida útil das peças do Grupo Metal Light que utilizam o aço pós-galvanizado, no mesmo ambiente, é de até 33 anos, 3 vezes mais.
Case
Em uma usina equipada com equipamentos do Grupo Metal Light instalada há 2 anos, localizada em uma cidade no Rio Grande do Norte, encontramos uma média de 75,7 µm de proteção após 2 anos de exposição ao ambiente, o que nos indica que o tempo de vida útil desta usina será acima dos 38 anos com segurança.
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