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Importância da tecnologia para crescimento do setor solar no Brasil

Como diferentes aplicações tornam a produção de energia renovável mais eficiente, sustentável e econômica
Importância da tecnologia para crescimento do setor solar no Brasil
Em 2024, a fonte solar já adicionou pouco mais de 9 GW à matriz elétrica nacional. Foto: Freepik

Nos últimos anos, o mercado fotovoltaico tem testemunhado uma transformação significativa, impulsionada por inovações tecnológicas que prometem redefinir tanto a produção quanto a eficiência energética.  

A análise é de Antônio Lombardi Neto, diretor da Descarbonize Soluções. Os sistemas de energia solar com baterias – principalmente as de lítio, que possuem um potencial  maior de armazenamento e eficiência – são um exemplo.  

O armazenamento de energia não só mitiga o problema da intermitência da fonte solar, como também possibilita os usuários a absorver ou injetar energia de acordo com as necessidades do sistema, facilitando a operação e barateando a prestação do serviço. 

Conforme Neto, estas inovações não se limitam apenas ao desenvolvimento de novos equipamentos, mas também incluem avanços substanciais em técnicas de monitoramento e controle, baseados em IA (inteligência artificial) e algoritmos de aprendizagem automática. 

Entre as soluções tecnológicas que estão disponíveis no mercado está a plataforma  de atendimento digital da Descarbonize, que oferece um orçamento inicial em 30 segundos para o cliente B2C.

“Escutamos o mercado e entendemos as dores dos clientes finais. Conseguimos gerar uma proposta em tempo recorde via Whatsapp. Toda a jornada se inicia por meio dos nossos canais 100% digitais. Além disso, nosso time de especialistas também se conecta a cada demanda para um atendimento personalizado. Por meio da tecnologia, conseguimos ganhar escala de negócio”, afirmou.

A empresa possui também uma plataforma de financiamento digital por meio da Sol  Agora. Com o intuito de desburocratizar o acesso ao crédito para projetos  fotovoltaicos, a Sol Agora recebe em média R$ 1 bilhão por mês em simulações, e já financiou mais de R$ 900 milhões para clientes de todo o Brasil. 

“Novamente, a experiência digital e tecnologias integradas fazem a diferença não só  para quem busca por financiamento de projetos em energia solar, como também para o desenvolvimento no negócio. Lançamos recentemente o APP da Sol Agora, que trará ainda mais recursos para nossos clientes”, destacou o diretor.

Ele conta que ao enxergar uma deficiência do mercado na monitoração pró ativa de usinas, surgiu a ideia de desenvolver uma plataforma própria para isso: “Ela nos trás em tempo real o quanto cada usina esta gerando, se está ocorrendo algum problema, se a planta está degradada e precisa de uma limpeza, por exemplo”.

“Em breve, disponibilizaremos para nossos integradores e clientes finais uma view completa com as principais informações das suas usinas. A plataforma já está em uso interno por nossas equipes que monitoram 24 x 7 as usinas que comercializamos e, hoje temos mais de 250 mil usinas sendo monitoradas”, disse o executivo. 

Mobilidade elétrica

A mobilidade elétrica é também uma outra vertical de negócios estratégica para a  Descarbonize. A empresa lançou seu aplicativo para gestão e monetização de carregadores para VEs (veículos elétricos), o Descarbonize Charger. “O APP traz  conectividade, maior agilidade nos processos, rastreabilidade e experiência de uso  potencializada”, concluiu. 

Mercado fotovoltaico no Brasil 

A energia solar ultrapassou a marca de 46 GW de capacidade instalada no Brasil,  segundo levantamento publicado pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia  Solar Fotovoltaica).  

No total, o setor fotovoltaico nacional já atraiu mais de R$ 214,9 bilhões em  investimentos, gerou mais de 1,38 milhão de empregos no país e evitou a emissão de 55,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. 

Dentro desse mercado, há modelos de negócio que estão cada vez chamando mais a atenção de vários investidores, como as usinas de investimento. Em vez de aportar em um único projeto, os investidores podem empregar seu capital em um portfólio diversificado, aumentando a segurança do investimento. 

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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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