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Intraempreendedorismo: como você se posiciona no mercado de trabalho?

Autor: 17 de setembro de 2020janeiro 19th, 2023Opinião
3 minutos de leitura
Intraempreendedorismo: como você se posiciona no mercado de trabalho?

Durante a pandemia ouviu-se muito sobre habilidades, diversas vezes com destaques para resiliência, adaptabilidade e empatia, entre outras. Na minha opinião, existem duas competências fundamentais, talvez não tão populares, ainda mais em processos de retomada e continuidade: o “intraempreendedorismo” e a “autonomia”.

Características do intraempreendedor

  • É bom comunicador. Está o tempo todo vendendo suas ideais para diferentes stakeholders.
  • Possui espírito de liderança. Equipes multidisciplinares juntamente com projetos e pressão por resultados fazem parte de sua rotina.
  • Tem visão estratégica. É imprescindível entender a estratégia da empresa e ter visão de longo prazo.
  • É criativo e está sempre querendo melhorar algo.
  • É protagonista dos processos e verdadeiro adepto do estilo “mão na massa”.
  • Possui um modelo mental questionador.
  • É altamente resiliente, flexível e adaptável.

Ao contrário do que muitos pensam, não é somente o empresário que cria seu próprio negócio. Afinal, como define Gifford Pinchót em sua obra “IntraprêNeuring: por que você não precisa deixar a empresa para tornar-se um empreendedor?”, intraempreendedores são “todos os sonhadores que realizam”.

É justamente por isso que muitos profissionais intraempreendedores natos trabalham para empresas combinando suas habilidades em conquistar recursos internos e questionando a todo momento os processos existentes, buscando incansavelmente soluções inovadoras e desafiando constantemente o famoso “status quo”.

Quem durante essa pandemia não precisou experimentar seu lado intraempreendedor? Em qual empresa não foi evidenciada a necessidade desse perfil de colaboradores? Afinal, essas pessoas provocam mudanças, otimizam recursos e “fazem do limão a limonada” – famosa máxima popular.

Quando falamos em autonomia, por sua vez, fica evidente que com o home office e o distanciamento físico, essa capacidade é ainda mais requisitada, já que inúmeras decisões são tomadas em um curto espaço de tempo todos os dias.

Assim, as empresas precisaram (e continuarão precisando) contar com colaboradores solucionadores de problemas, que contribuem com respostas assertivas em situações adversas.

Autonomia é o que determina o quão longe o indivíduo vai com base em seus recursos próprios. Por isso, pessoas autônomas estão constantemente estudando, compartilhando e aprendendo, já que é desta forma que elas recarregam a si mesmas, enquanto a distância percorrida será determinada pelo grau de confiança que possuem.

Para finalizar minha reflexão, compartilho aqui com vocês uma frase de que gosto muito, atribuída a Leonardo da Vinci: “Já há muito tempo atentei para o fato de que pessoas de grandes realizações raramente relaxam e deixam as coisas acontecerem para elas. Elas correm atrás e fazem acontecer”.

Você concorda que independentemente de ser colaborador ou empresário, essa sentença tem muita relação com autonomia, intraempreendedorismo e o papel de protagonismo que o indivíduo assume onde quer que ele se posicione no mundo dos negócios?

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Monalisa Gomes

Monalisa Gomes

Conselheira consultiva para ESG da Edmond. Atuou com CEO da Fronius no Brasil. Hoje, atua como facilitadora de aprendizado para o curso de Liderança em Inovação no MIT (Massachusetts Instituteof Technology). Mentora do programa de liderança feminina do "Nós por Elas". Membro do conselho consultivo do "Fórum da Diversidade e Inclusão" da CKZ Diversidade.

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