O mercado de energia solar vem observando cada vez mais a entrada de módulos fotovoltaicos de alta potência.
Esses módulos, que normalmente têm potências a partir de 500 W, são fabricados com células de 182 mm ou 210 mm, que estão se tornando um padrão no mercado de minigeração e geração centralizada.
Leia sobre módulos de alta potência
A principal característica desses novos módulos é sua maior corrente de saída. Enquanto um módulo padrão possui corrente de curto-circuito em torno de 9 A, os módulos de alta potência já alcançam correntes superiores a 12 A.
Isso exige a atualização dos inversores disponíveis no mercado, para que possam se adequar a essa nova realidade. Um exemplo de inversor já atualizado para os módulos de alta potência é o KSG-250UH da Kstar.
Trata-se de um inversor idealizado para plantas de grande escala, com 24 entradas de MPPT disponíveis. O inversor aceita correntes de entrada de até 20 A por string, perfeitamente compatíveis com os módulos de 182 mm e 210 mm.
Segundo a fabricante Kstar, entre as vantagens do inversor KSG-250UH encontra-se a possibilidade de reduzir o LCOE (custo nivelado da energia) nas usinas solares de grande porte pelo maior número de entradas de corrente contínua.
Cada entrada pode receber até duas strings, sem a necessidade de fusíveis, o que reduz a complexidade e o custo das instalações.
Além disso, com esta faixa alargada de corrente de entrada, os inversores tornam-se compatíveis com módulos bifaciais, que apresentam potência de saída mais elevada devido à radiação refletida pelo solo, além de adequarem-se a projetos com oversizing dos módulos fotovoltaicos.
O equipamento pode receber strings com potência duas vezes superior à potência nominal de entrada do inversor (oversizing de 100%).
Leia sobre módulos bifaciais e oversizing dos módulos fotovoltaicos
Do ponto de vista da eficiência, o inversor KSG-250UH também traz características importantes. Segundo a fabricante Kstar, o equipamento alcança uma eficiência máxima de 99,03%, o que também contribui para a minimização do LCOE nos projetos fotovoltaicos.
Sobre a segurança do sistema, esta nova geração já incorpora uma chave CC, possui dispositivos DPS classe II internos e efetua o monitoramento constante via software da tensão CC gerada por string, identificando possíveis falhas, o que pode ajudar na prevenção e no diagnóstico de problemas, trazendo ganhos significativos para a instalação.
Outras características do equipamento são o grau de proteção IP66 e a capacidade de operar de forma estável e duradoura, segundo a fabricante, em ambientes com temperaturas de até 60 °C.