O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,48% em setembro, encerrando a deflação registrada em agosto. O principal fator para a alta foi o avanço de 10,31% na energia elétrica, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na última quinta-feira (9). No acumulado de 12 meses, o IPCA chegou a 5,17%.
Apesar da alta mensal, analistas apontam sinais de alívio nos próximos meses. “O dado de setembro mostrou uma composição benigna, com deflação dos preços dos alimentos e descompressão nos preços dos serviços”, afirma Felipe Rodrigo Oliveira, economista-chefe da MAG Investimentos.
Segundo ele, a inflação deve desacelerar em outubro, caso se confirme a esperada mudança da bandeira tarifária da energia elétrica, saindo do patamar vermelho 2 para o vermelho 1.
Entre os destaques de baixa, o grupo Alimentação e bebidas recuou 0,26%, puxado pelas quedas nos preços do tomate (-11,52%), cebola (-10,16%), alho (-8,70%) e arroz (-2,14%). “O resultado desse grupo ajudou a segurar o que poderia ser uma inflação maior”, pontua Oliveira.
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