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Luz para Todos exigirá até 15 milhões de painéis solares

Programa federal também deve demandar R$ 38 bilhões até 2028, segundo IEMA
Luz para Todos exigirá até 15 milhões de painéis solares
Carga de módulos fotovoltaicos sendo entregue na Terra Indígena Yanomami. Foto: MME/Divulgação

O Programa Luz para Todos demandará até 15 milhões de módulos fotovoltaicos, além de baterias e inversores, com um custo de R$ 38 bilhões (US$ 7,4 bilhões) até o final de 2028, apontam dados de um estudo divulgado pelo IEMA (Instituto de Energia e Meio Ambiente).

A pesquisa identificou também que o acesso à energia solar poderia ser menos custoso para as populações que vivem em localidades remotas e dependem de geradores à diesel para ter acesso à eletricidade.

“Se o direcionamento econômico da política pública atuasse no custo de capital dos sistemas, o preço da energia elétrica desses sistemas poderia ser inferior ao preço da energia cobrada pelas distribuidoras locais. Essa ação, somada à já existente tarifa social de energia elétrica, poderia atenuar a pobreza energética”, disse Vinícius Oliveira, um dos autores do estudo e líder de projetos do IEMA.

Os pesquisadores destacaram ainda que a diversificação das fontes de energia renováveis também poderia estimular o desenvolvimento de uma cadeia de serviços nas regiões que passariam a ter acesso à eletricidade.

O estudo do IEMA, intitulado de Photovoltaic systems, costs, and electrical and electronic waste in the Legal Amazon: An evaluation of the Luz para Todos Program, foi publicado na revista Renewable and Sustainable Energy Reviews (edição Volume 203), em julho deste ano. 

Luz para Todos

Coordenado pelo MME (Ministério de Minas e Energia), o programa federal visa levar o acesso à energia elétrica para famílias brasileiras que vivem em áreas remotas e de difícil acesso por meio, sobretudo, da instalação de sistemas fotovoltaicos.

Somente no primeiro semestre deste ano, a iniciativa registrou um recorde de investimentos, com quase R$ 1 bilhão em aportes. O estado que recebeu o maior volume de recursos foi o Pará (R$ 886 milhões), seguido pelo Amapá (R$ 52 milhões) e o Amazonas (R$ 26 milhões), respectivamente.  

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Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

Uma resposta

  1. Parabéns pela reportagem. Muitas empresas engajadas nessa abertura do mercado livre de energia.

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