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A SNEC (Shanghai New International Expo Center) 2024, que foi realizada entre os dias 13 e 15 de junho em Xangai, na China, trouxe diversas novidades para o mercado de energia solar.
Entre os destaques estava o painel com tecnologia Hyper-Ion HJT da Risen Energy, com eficiência de 24.70% e 767.38 Wp. De acordo com a empresa, o produto atingiu o recorde mundial de potência de módulos fotovoltaicos.
Outra vantagem é que a moldura do equipamento é de aço, não de alumínio – o que confere uma resistência mecânica maior, bem como os painéis de heterojunção possuem 24 busbars – aumentando assim a eficiência geral, já que tem mais capacidade de escoamento, de fluidez para a corrente dentro do módulo.
Tecnologia ABC – All Back Contact
Além da tecnologia HJT, foi possível encontrar na SNEC o módulo Neostar 1U + da AIKO Solar, que possui células ABC (All Back Contact), com potência de 655-680 W, eficiência de 24.3% e 2465*1134*30 mm.
Segundo a companhia, as células ABC não têm os busbars na parte da frente, no caso, estão na parte de trás. No total, a tecnologia proporciona um ganho de 6% de geração na parte frontal e perde 10% na parte de trás, porém, como a geração de fato é na parte da frente, no final o ganho líquido é de 3% a 4% no painel como um todo.
Ao longo da visita no estande da AIKO, o Canal Solar ainda conversou cum um dos engenheiros que desenvolveram essa tecnologia, que apontou os demais diferenciais da solução.
Na célula convencional quando é sombreada, além de não gerar energia, obviamente em função da sombra, também não conduz corrente elétrica. Então, o diodo de bypass entra em ação e tira do circuito todas as linhas que estão sombreadas.
A célula ABC tem capacidade de conduzir corrente, mesmo com sombreamento, maior que a célula convencional. Portanto, quando sombreia, não vai gerar energia, só que aquela célula consegue ainda conduzir corrente elétrica. É como se a fabricante tivesse diodos de bypass em cada uma das células.
Módulos para aplicações no mar
Durante os dois dias de feira, os visitantes conheceram soluções voltadas para aplicações no mar, como o módulo Infinity RT, da DMECG Solar, que possui potência de 600 W e eficiência de 23.2%.
Conforme explicado ao Canal Solar no evento, há grande incentivo do governo para usinas fotovoltaicas flutuantes no mar por conta de espaço. Além disso, o produto tem um frame que não é de alumínio, é feito de material polimérico, bem como possui um conector especial para tais aplicações. Os mesmos são mais robustos, tem todo um conceito para evitar que entre umidade.
Inversores híbridos
Com relação aos inversores híbridos, empresas como a Growatt e GoodWe exibiram seus portfólios. O destaque da Growatt ficou por conta do modelo split phase de 127-220- V para instalações no mercado brasileiro.
Já a GoodWe apresentou o inversor híbrido da linha ET, que possui como principal vantagem a modulação da bateria de alta tensão. “Você consegue, em uma única torre, ter 28 kW de armazenamento e consegue chegar até a 232 kWh, atendendo desde comercial até uma linha industrial, tanto horário ponta quanto peak shaving”, afirmou Merivaldo Britto, embaixador da GoodWe Brasil.
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