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Neoenergia e Unifei assinam acordo para desenvolver hidrogênio verde

Protocolo de intenções tem como objetivo desenvolver pesquisas e capacitar profissionais na área

Autor: 1 de agosto de 2023Brasil
3 minutos de leitura
Neoenergia e Unifei assinam acordo para desenvolver hidrogênio verde

Foto: Neoenergia/Reprodução

A distribuidora Neoenergia e a Unifei (Universidade Federal de Itajubá), em Minas Gerais, assinaram um protocolo de intenções para impulsionar o desenvolvimento de pesquisas sobre o hidrogênio verde. 

As instituições vão trabalhar conjuntamente em iniciativas científicas e na formação de especialistas. Para isso, informaram que vão inaugurar o CH2V (Centro de Hidrogênio Verde) em dezembro deste ano.

O espaço terá mais de 3.000 m² e incluirá: uma planta de eletrólise, um sistema de tanques de armazenamento e de compressores e uma infraestrutura para o fornecimento de veículos impulsionados por hidrogênio. Além disso, será construído um prédio anexo dedicado à pesquisa de hidrogênio verde.

De acordo com o reitor da Unifei, professor Edson da Costa Bortoni, o protocolo de intenções vai permitir tornar o centro de pesquisas uma referência em estudos do uso da fonte no Brasil e no mundo. 

“O objetivo é a realização de projetos de pesquisa e desenvolvimento em energia renovável, incluindo a aplicação do hidrogênio verde para redução de emissões, de utilização de combustíveis fósseis, e de pegada de carbono com a descarbonização de processos em uma transição energética que, cada vez mais, faz uso de fontes de energia limpas e renováveis”, disse ele. 

Imagem de como será o Centro de Hidrogênio Verde. Foto: Divulgação

Hidrogênio verde 

A produção de Hidrogênio Verde é feita a partir da quebra das moléculas de água, por meio de um processo químico chamado eletrólise. Uma corrente elétrica é usada para quebrar as ligações químicas existentes entre o hidrogênio e o oxigênio. 

Esse é considerado um método verde, desde que a eletricidade utilizada seja obtida a partir de fontes limpas, como a solar e a eólica. Trata-se, portanto, de uma fonte de energia capaz de evitar emissões produzidas por combustíveis fósseis, sobretudo no setor industrial. 

Por esse motivo, estudos e pesquisas em prol desta nova fonte de energia não param de acontecer em todo planeta, ao ponto de diversos países já estarem se preparando para produção, armazenamento e utilização da tecnologia. 

Recentemente, um levantamento realizado pela McKinsey & Company avaliou que o Brasil tem totais condições de atingir um patamar destaque no mercado internacional, sobretudo como exportador. 

As projeções da companhia mostram que o país tem condições de produzir e exportar cerca de 3,8 milhões de toneladas de hidrogênio verde até o final de 2040, garantindo assim mais de R$ 6 bilhões com venda da tecnologia, conforme ilustra a imagem abaixo.

Projeção da McKinsey & Company sobre H2V no Brasil. Foto: Canal Solar

Henrique Hein

Henrique Hein

Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como repórter do Jornal Correio Popular e da Rádio Trianon. Acompanha o setor elétrico brasileiro pelo Canal Solar desde fevereiro de 2021, possuindo experiência na mediação de lives e na produção de reportagens e conteúdos audiovisuais.

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