Neoenergia reduz exigências para minigeração de 75 kW a 300 kW

Medida atende a pleito da ABS, APERENOVÁVEIS e APER, ligadas à ANER
Neoenergia reduz exigências para minigeração de 75 kW a 300 kW
Foto: Envato

O setor de geração distribuída ganhou um novo fôlego com a suspensão temporária de algumas exigências técnicas para sistemas de minigeração com potência superior a 75 kW e até 300 kW. A flexibilização está prevista no documento DIS-PTC-077 – Rev. 00, e será válida até 30 de junho de 2025.

A medida atende a uma demanda da ABS (Associação Baiana de Energia Solar), da APERENOVÁVEIS (Associação Pernambucana de Energias Renováveis) e da APER (Associação Potiguar de Energias Renováveis do Rio Grande do Norte) — todas membras da ANER (Associação Nacional das Entidades Representativas de Energias Renováveis).

As associações vinham há meses defendendo a flexibilização junto aos órgãos reguladores, argumentando que os equipamentos modernos já incorporam sistemas de proteção adequados e que as exigências adicionais encareciam e travavam a expansão da geração distribuída de médio porte.

Em nota, as associações afirmaram que “a suspensão de exigências técnicas, como o uso de fusíveis específicos e transformadores de acoplamento, permite projetos mais simples e econômicos para sistemas entre 75 kW e 300 kW. Com menos exigências, o processo de análise e aprovação pela distribuidora tende a ser mais ágil, o que favorece diretamente a expansão da geração distribuída”.

As entidades também ressaltaram que “sistemas com inversores modernos, que já possuem proteções integradas, podem dispensar a necessidade de proteções adicionais externas, reduzindo a complexidade dos projetos. A medida amplia a viabilidade de projetos de médio porte e beneficia empreendedores e empresas que atuam na geração solar”.

Por fim, destacaram que “a flexibilização temporária das normas cria um ambiente regulatório mais favorável e atrativo para novos investimentos durante o período de reavaliação da norma. A decisão demonstra abertura ao diálogo com entidades como ABS, APERENOVÁVEIS e APER, e indica um caminho positivo para futuras regulamentações”.

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Ericka Araújo
Líder de Comunicação do Canal Solar. Host do Papo Solar. Desde 2020, acompanha o mercado de energias renováveis. Possui experiência em produção de podcast, programas de entrevistas e elaboração de matérias jornalísticas. Em 2019, recebeu o Prêmio Jornalista Tropical 2019 pela SBMT e o Prêmio FEAC de Jornalismo.

Respostas de 3

  1. eu posso estar errado, mais tá me cheirando um jogo de interesse aí, pq só e válido até junho, ou seja, alguma empresa grande faz os projetos que devem estar parados , depois que terminar aí volta ao que era antes? sei não , tá estranho isso

  2. Parabéns pela reportagem Ericka. Estamos vivendo uma transição energética muito grande no Brasil e muitas pessoas ainda não sabem disso.

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